No final de 2018, o Ministério da Educação (MEC) anunciou mudanças no formato do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As alterações estão previstas para o ano de 2021, data limite de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nas escolas. Mesmo com um prazo para essas modificações, tem-se especulado muito sobre a próxima edição da prova, principalmente devido às novas regras de inscrição Do edital e as instabilidades relacionadas à gráfica de impressão.
Para o diretor do Sistema de Ensino pH Cláudio Falcão, os recentes anúncios não devem alterar em nada na preparação dos candidatos. “Existem incógnitas e interrogações quanto ao exame deste ano, por isso, não tem caminho melhor do que o que sempre foi percorrido. O estudante deve revisar, fazer exercícios e simulados e produzir prognósticos. Ele não precisa de outra estratégia, até porque não temos a dimensão exata de qual será o norte que essa prova vai tomar”, sugere.
Com a BNCC em pauta, o diretor explica que as habilidades contempladas pelo ENEM já estão vinculadas de alguma maneira com o que se espera na Base. Para ele, mesmo que elas tenham nomenclaturas ou códigos diferentes, no fundo já trabalham de maneira similar, mas isso não deve ser uma preocupação do candidato.
“O aluno deve manter o foco, as mesmas estratégias e lidar com a realidade que ele tem. É uma tendência que o Enem, cada vez mais, se universalize como forma de acesso para as universidades federais brasileiras, mas ele não deve ficar angustiado com possibilidades futuras. O estudante precisa se preocupar em trabalhar com as perspectivas concretas e estudar”, conclui.