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PMs acusados pela morte da jovem Kathlen Romeu vão a júri popular

Modelo de 24 anos, então grávida de 14 semanas, foi alvejada com um tiro de fuzil ao visitar avó no Complexo do Lins

Por Portal Eu, Rio! em 27/03/2025 às 06:57:54
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Morte da modelo de 24 anos, grávida de 14 semanas, durante ação policial, motivou protestos no Lins e em toda a cidade do Rio. Foto: Agência Brasil

A 2ª Vara Criminal da Capital do Rio de Janeiro decidiu que os policiais militares Rodrigo Correia de Frias e Marcos Felipe da Silva Salviano vão a júri popular. Eles são acusados de causar a morte da modelo Kathlen Romeu, em 8 de junho de 2021, no Lins de Vasconcelos. Os réus foram pronunciados, com fulcro no artigo 413 do Código de Processo Penal, para serem submetidos ao Tribunal do Júri, como incursos nas penas do artigo 121, § 2º, inciso III, na forma do artigo 73, primeira parte, e do artigo 29, todos do Código Penal.

De acordo com a juíza Elizabeth Machado Louro, à frente da 2ª Vara Criminal, os documentos acostados nos autos comprovam a materialidade do crime e o indício da autoria.

“A materialidade está comprovada pelo laudo de necropsia, bem como pelos esquemas de lesões. A autoria, igualmente, restou suficientemente indiciada nos autos, notadamente pela prova técnica produzida na investigação. Nesse sentido, embora a prova oral não tenha se mostrado apta a indicar que o disparo que atingiu a vítima partiu dos acusados, o laudo de reprodução simulada surge suficiente para indiciar a autoria, ao menos para os fins desta decisão.”

A data do julgamento ainda não foi definida e os réus aguardam o julgamento em liberdade.

Sobre o caso

No dia 8 de junho de 2021, a modelo e design de interiores Kathlen Romeu, de 24 anos, morreu após ser atingida por um tiro de fuzil no tórax, em Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio. Ela estava grávida de 14 semanas e, no dia, tinha ido visitar a avó materna, que morava na comunidade.

Segundo a acusação do Ministério Público do Rio, os tiros teriam partido dos policiais militares Rodrigo Correia de Frias e Marcos Felipe da Silva Salviano, que passavam pela comunidade.

Processo: 0187898-85.2022.8.19.000

Fonte: Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro

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