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Rio de Janeiro confirma a primeira morte por Febre do Oropouche no Estado

Doença registrada em Cachoeiras do Macacu tem sintomas semelhantes aos da dengue

Por Portal Eu, Rio! em 19/05/2025 às 09:34:44
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Mosquito-pólvora, conhecido popularmente como maruim, é comum em Cachoeiras do Macacu, cidade com grande produção de frutas, que atraem insetos. Foto: Bruna Laís/IEC

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou a primeira morte por Febre do Oropouche no estado, um homem de 64 anos morador de Cachoeiras de Macacu, na região metropolitana do Rio. Ele foi hospitalizado em fevereiro e morreu quase um mês depois. As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels e pela Fiocruz.

Cachoeiras de Macacu tem 92 cachoeiras cadastradas e é grande produtora de frutas, como goiaba e banana, o que contribui para a existência e a criação do inseto maruim, popularmente conhecido como mosquito pólvora e transmissor da doença.

Ouça no Podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre o primeiro caso fatal da Febre do Oropouche no Estado do Rio.

O subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do estado, Mário Sergio Ribeiro, explicou as medidas tomadas pela secretaria de estado de saúde no combate à doença:

“As equipes de vigilância epidemiológica monitoram semanalmente o avanço do oropouche. Além disso desde o ano passado temos feito capacitações com os municípios para evitar a disseminação de casos e aprimorar a assistência aos doentes."

Ele também deu recomendações para prevenção da Febre do Oropouche.

“A transmissão do vírus depende do inseto maruim, que é minúsculo e corriqueiro em áreas silvestres. Por isso recomendamos que quem for viajar para essas áreas usem roupas que cubram a maior parte do corpo, passe repelente nas áreas expostas da pele, mantenha terrenos em locais de criação de animais sempre limpos, recolha folhas, frutos, que caiam no solo e instale telas de malha fina em portas e janelas."

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue. O início geralmente é marcado por febre, dor de cabeça e nas articulações, dor muscular, calafrios e, às vezes, náuseas e vômitos persistentes por até cinco a sete dias. Na maioria dos casos, o paciente se recupera em uma semana. Porém, a doença pode se agravar em grupos de risco, como crianças e idosos a partir de 60 anos.

O primeiro caso no estado foi registrado em fevereiro de 2024. Tratava-se de um homem com histórico de viagem ao Amazonas. Em 2025, até 15 de maio, foram confirmados 1.484 casos da doença.

Por Portal Eu, Rio!

Fonte: RadioAgência Nacional

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