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A partir de relatos de usuários que não ouviram ou deixaram de receber alarmes em celulares ou relógios inteligentes (smartphones ou smartwatches), a Anvisa publicou um Informe de Segurança sobre as interferências das configurações dos aparelhos no funcionamento dos aplicativos para monitoramento contínuo de glicose em líquido intersticial (percutâneo). As interferências resultam na ausência da emissão do som de alerta nos casos de baixos níveis de açúcar (hipoglicemia) ou de altos níveis de açúcar (hiperglicemia) no sangue..

Os dispositivos de monitoramento contínuo de glicose podem oferecer um software, em forma de aplicativo, a ser instalado em smartphones ou smartwatches, com a funcionalidade de receber informações e alertas sobre as variações dos níveis de açúcar no sangue. .

O som do alerta dos aplicativos para monitoramento da glicemia pode ser afetado pelas configurações dos celulares ou relógios inteligentes ao usar o modo de suspensão (adiamento do alarme/alerta), indicando modo "soneca" ou "não perturbe"; nas conexões com outro hardware por meio de Bluetooth, como os fones de ouvido sem fio ou áudios de carros; na utilização de recursos de economia de bateria; ou até quando o dispositivo inteligente permanecer desligado por muito tempo..

A utilização desses recursos pode impactar apenas as notificações dos alertas de elevação ou queda da glicose, mas não interfere no funcionamento dos monitores contínuos de glicose..

A Anvisa recomenda que usuários de aplicativos de sistema de monitoramento contínuo fiquem atentos quando ocorrer uma atualização automática do sistema operacional dos smartphones ou smartwatches, uma vez que, além de poder interferir nas configurações dos alertas dos aplicativos, isso pode torná-lo incompatível para uso. Eles também devem verificar as configurações e o volume do alerta e, em qualquer suspeita de alteração dos níveis de glicose no sangue, utilizar o seu monitor contínuo de glicose ou um método alternativo como a glicemia capilar, e procurar atendimento, se necessário..

Em caso de desvio de qualidade dos dispositivos, a agencia recomenda ao usuário notificar no e-Notivisa. Caso a pessoa seja um profissional de saúde, a recomendação é para usar o sistema de notificação Notivisa..