Liesa faz o sorteio da ordem dos desfiles do grupo especial

A Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro (Liesa) realizou, na noite desta quinta (18), em sua sede no Centro, o sorteio da ordem dos desfiles do grupo especial para o carnaval 2020. O sorteio contou com a participação do presidente da Liga, Jorge Castanheira, e os dirigentes das 13 escolas de samba. A G.R.E.S. Estácio de Sá, campeã do carnaval do Grupo de Acesso A, será a primeira escola a abrir os desfiles no domingo, dia 23 de fevereiro de 2020. Já a G.R.E.S. Beija Flor encerrará o carnaval de 2020 na Marquês de Sapucaí, na madrugada de segunda, dia 24 de fevereiro.

A ordem dos desfiles na Marquês de Sapucaí ficou da seguinte forma:

Domingo (23/2)

1. Estácio de Sá

2. Viradouro

3. Mangueira

4. Paraíso do Tuiuti

5. Grande Rio

6. União da Ilha

7. Portela

Segunda-feira (24/2)

1. São Clemente

2. Vila Isabel

3. Salgueiro

4. Unidos da Tijuca

5. Mocidade

6. Beija-Flor

Algumas agremiações já divulgaram os temas que apresentarão no próximo ano. São elas: Mangueira ("A Verdade Vos Fará Livre", de Leandro Vieira), Vila Isabel ("Gigante pela própria natureza: Jaçanã e um índio chamado Brasil", de Edson Pereira), Viradouro ("Viradouro de Alma Lavada", de Marcus Ferreira e Tarcísio Zanon), Mocidade Independente ("Elza Deusa Soares", de Jack Vasconcelos), Beija-Flor de Nilópolis ("Se essa rua fosse minha", de Alexandre Louzada e Cid Carvalho), Paraíso do Tuiuti ("O Santo e o Rei: Encantarias de Sebastião", de João Vítor Araújo), Salgueiro ("O Rei Negro no Picadeiro", de Alex de Souza), São Clemente ("O Conto do Vigário", de Jorge Silveira) e Grande Rio ("Tata Londirá - O canto do caboclo no quilombo de Caxias", de Leonardo Bora e Gabriel Haddad).

Acordo entre Prefeitura do Rio e Governo do Estado sobre o carnaval pode não acontecer

O acordo anunciado pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e o governador, Wilson Witzel, para transferir a responsabilidade do carnaval do Rio para o governo do estado pode não acontecer. O vereador Thiago Ribeiro (MDB), que é presidente da Comissão de Justiça e Redação da Câmara de Vereadores, entrou com uma ação no Tribunal de Contas do Município, pedindo o embargo do acordo que transfere a administração da Marquês de Sapucaí para o governo estadual. Segundo o vereador, o termo firmado entre o estado e o município é ilegal, já que fere a lei de administração pública, a qual define que a doação de imóveis terá que ter autorização da Câmara do Rio.

"Trata-se de um bem imóvel do município, portanto, pela lei, ele não pode ser alienado ou transferido para quem quer que seja sem o aval do legislativo. O prefeito já declarou que não vai arcar sequer com os custos do carnaval, então o que a cidade ganharia passando o sambódromo para o governo quando poderia fazer uma licitação e gerar mais lucros para os cofres do estado?", disse o vereador.

O portal Eu Rio entrou em contato com o Governo do Estado do Rio de Janeiro e com a Prefeitura do Rio para saber como seria esse acordo, porém até o fechamento dessa matéria não obteve resposta.