Solidarizo-me com os 3.278 mortos na queda das torres gêmeas que completaram 20 anos. Ainda é nítido aquele dia em que cheguei cedo ao Jornal do Brasil para já começar a trabalhar no infográfico sobre o ataque terrorista. Para os americanos, o que ficou desses 20 anos e o que significou a saída pelas portas dos fundos do exército que prometeu levar a democracia ocidental ao Afeganistão e sai com o Talibã tendo o controle de todo o país?
Para começar, historicamente, não podemos confiar nas posições imperialistas americanas nesses casos. Podemos lembrar a entrada dos americanos na segunda guerra mundial. Desde a década de 1920, a guerra entre o Império do Japão e os Estados Unidos era uma possibilidade onde cada nação estava consciente de um conflito. A decisão dos Estados Unidos de limitar as exportações de petróleo para o Japão em 1941 aumentou essa possibilidade, pois forçou o ataque japonês de propósito. Foi destruída uma frota não importante americana, numa base do Havaí. Na Guerra do Vietnã, não houve como forçar algo para justificar para o público que suas ações são nobres como o fim da segunda Guerra, usando uma bomba atômica em duas cidades japonesas, devastando milhares de vidas.
Na Guerra do Vietnã, criaram a falsa a notícia de um ataque vietnamita a navios americanos no Golfo de Tonkin. Perderam a guerra, perderam vidas americanas e o presidente foi impichado do cargo. Esse modus operandi americano, que possui a narrativa que é usada pelo mundo todo, conseguiu levar os Estados Unidos a atual potencia mundial. Nunca saberemos quem foram os responsáveis pela morte de John Kennedy e por que. A história oficial sustenta a bala mágica, enquanto durante décadas, existem provas e mais provas mostrando o envolvimento de vários grupos como máfia, membros da Comissão Warren, Lyndon Johnson, FBI, CIA, Edgar Hoover, Sociedades petrolíferas, Pentágono e até o cara que toma conta do banheiro, segundo Woody Allen.
Não precisa ir muito longe, a invasão ao Iraque foi justificada por Saddam Hussein possuir armas de destruição em massa, e logo depois de devastar o país, roubar artefatos e pegar o petróleo, se descobriu que não havia nada. P Iraque possuía a 5ª maior reserva de petróleo do mundo. No caso das Torres Gêmeas, precisavam de uma grande justificativa para invadir o o Afeganistão e logo depois o Iraque, Guera do Golfo e nos planos Síria. O planejamento foi essencial, pois Osama bin Laden era parceiro comercial dos americanos. Segundo engenheiros, as construções das Torres Gêmeas foram planejadas para resistir até a colisão de Boeings. A queda dos edifícios como uma implosão, demonstra clara demolição controlada. Nos destroços, foram encontradas altas quantidades de enxofre, termita, nitrato de bário, todos usados em demolições. Temos mais perguntas do que respostas, pois a comoção foi bem planejada, mas ninguém fala do seguro feito seis semanas antes dos atentados que rendeu US$ 4 bilhões, os terroristas apontados tiveram seus dias finais na América como se não fossem fundamentalistas islâmicos, grandes investidores dias antes investiram na Americam Airlines adquirindo rendimentos 285 vezes maior que a média, isso falando de uma maneira genérica.
Foi um evento de comoção internacional, mesmo estando a 4.818 km de distancia, não escapamos ao terror. Que mudou a face do mundo nos dias posteriores, e só aumentou e se ampliou. Houve cotidiano uma década depois, mas com muito sangue e horror.
Os Estados Unidos saem 20 anos depois, A guerra do Iraque custou US$ 736 bilhões mais US$ 286 bilhões gastos no Afeganistão e um saldo de 4.731 soldados mortos. Queriam tirar os extremistas e saem com o país ocupado pelo Estado Islâmico. Poucos ganharam muito dinheiro a despeito de uma população que sofreu muito com tudo isso. Mais uma vergonha para a coleção dos EUA, uma consequente tragédia grega.