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Rolé Carioca promove visita guiada ao Museu Histórico Nacional

Em 2019, o projeto foi anunciado como o único do Rio contemplado com o prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade

Por Jonas Feliciano em 14/10/2019 às 15:21:39

Imagem: Creative Commons

No próximo dia 27 de outubro, acontece o passeio guiado por professores de História. Elr é gratuito e começa a partir das 13h30. A concentração é na entrada do Museu que fica localizado na Praça Marechal Âncora S/Nº , no Centro do Rio.

Vale destacar que o acervo do museu possui objetos, roupas, uniformes, moedas, selos, medalhas, brinquedos, joias, armas, obras de arte, livros, manuscritos, documentos, aquarelas, ilustrações e fotografias. São mais de 250 mil itens que contam a história do Rio de Janeiro e do Brasil. A instituição foi criada como parte das comemorações do centenário da independência do Brasil, em 1922.

Sua edificação é uma atração à parte. Originalmente, o conjunto arquitetônico foi uma fortaleza construída em 1603. Ao longo dos anos, ganhou novos prédios. Entre eles a Prisão do Calabouço (1693), destinada ao castigo de escravos; a Casa do Trem (1762), para a guarda de armas e munições; o Arsenal de Guerra (1764) e o quartel para abrigar as tropas militares (1835). Da Fortaleza de Santiago e da Prisão do Calabouço, restam apenas as fundações. Permanecem até hoje a Casa do Trem. Ela foi restaurada na década de 1990.

No roteiro do passeio estão os seguintes locais:

Arquivo Histórico

O arquivo histórico do Museu Histórico Nacional é formado por coleções, a maioria de caráter privado. O local que abriga 55.600 documentos iconográficos e manuscritos que são importantes para a história do Brasil.

Arquivo Institucional

Com 250 metros de documentação variada, o Arquivo Institucional é fonte de pesquisa sobre a história do próprio Museu Histórico Nacional, dos museus no Brasil, além da história política e administrativa da cultura no país.

Arquivo bibliográfico

A Biblioteca do Museu Histórico Nacional oferece ao público um vasto acervo, compreendendo obras do século XVI ao XXI.

Arquivo Museológico

Com cerca de 170 mil itens, o acervo é formado por coleções de objetos que datam desde a Antiguidade até os dias atuais. O acervo numismático apresenta as coleções de moedas, medalhas, selos, selos sigilográficos e valores impressos. É a coleção de numismática mais expressiva da América do Sul.

Ponta do Calabouço

A Ponta do Calabouço avançava entre as praias de Santa Luzia e Piaçava. Ela foi uma área estratégica escolhida para abrigar o Forte de Santiago em 1603. A região passou a ser conhecida pelo nome Ponta do Calabouço a partir de 1693, quando o Forte começou a servir de calabouço, prisão para castigar escravos.

Bateria de Santa Luzia

Localizada no pontal de São Tiago (depois Calabouço), aos pés do morro do Descanso (Castelo), no centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. De acordo com a pesquisa do Museu Histórico Nacional, a primeira estrutura no local remonta a uma bateria, erguida por forças portuguesas em 1567. Tratava-se de uma defesa do primitivo ancoradouro da cidade.

Forte de São Tiago da Misericórdia

Hoje restam apenas as fundações do Forte, origem do conjunto arquitetônico que hoje abriga o Museu Histórico Nacional. Por ter sido considerada uma área estratégica para a defesa da cidade, a Batalha de Santa Luzia foi ampliada em 1603 para se tornar o Forte de Santiago.

Prisão do Calabouço

A criação do calabouço partiu do cumprimento do alvará que determinava a construção de uma casa pública para castigo de escravos. Este alvará proibia que os senhores utilizassem instrumentos de ferro para castigar os escravos e indicava a condenação ao cárcere privado.

Casa do Trem/Arsenal Real

Ao contrário do que se pode imaginar, a Casa do Trem nunca funcionou como um galpão de estrada de ferro. No passado, "trem" era um nome genérico que se dava aos petrechos de um exército. Segundo o historiador Adler Homero, a Casa do Trem seria um depósito onde poderiam ser feitos reparos de artilharia.

Real Academia de Artilharia, Fortificações e Desenho

Numa época em que poucos países, além da França, possuíam escolas para a formação regular de engenheiros, a criação da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho foi um marco, já que tinha o caráter de um verdadeiro instituto de ensino superior, com organização comparável aos demais de sua época.

Real Academia Militar

Em 1810, o Príncipe Regente, futuro Rei D. João VI, assinou uma lei criando a Academia Real Militar, que substituiu a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, e de onde descende, em linha direta, a Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Vale relembrar que o Rolé Carioca é gratuito e não precisa de inscrição. O passeio dura aproximadamente duas horas. Para maiores informações, acesse: http://www.rolecarioca.com.br

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