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Cerco apertado

Saiba quem é quem na Milícia do Cabral, grupo que pagava propina a PMs na Baixada


Investigação feita pela Polícia Civil revela que a milícia comandada pelo policial militar aposentado Manoel Cabral Queiroz Júnior, o Cabral, pagava propinas a PMs. Ele foi preso nesta sexta-feira (25) por agentes da DRF (Delegacia de Roubos e Furtos) juntamente com um comparsa.

Por conta desta informação, o Ministério Público remeteu cópias do inquérito à Promotoria de Justiça atuante junto à Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro .

A milícia praticava extorsão contra comerciantes e mototáxis nas cidades de Belford Roxo, Duque de Caxias e São João de Merii, na Baixada Fluminense, além de praticar homicídios e agiotagem.

O inquérito revelou como funciona a quadrilha. Cabral age preponderantemente em São João de Meriti, coordenando as empreitadas criminosas para tomada de território, arrecadação de taxas extorsionárias, bem como para execução ou ordenança de homicídios.

Paulinho atuava como seu braço direito, sendo responsável, por exemplo, pela negociação e pagamento de quantias inautênticas a policiais militares da região.

Um miliciano de vulgo Manel atuava como ´administrador´ da milícia em São João de Meriti, sendo responsável pelo recolhimento da taxa imposta a moradores.

Galo, Gardenal, Leo e Burro eram os seguranças sendo que Burro também fornecia armas para o grupo.

Bobão exercia a cobrança de comerciantes. Anderson era homem de confiança de Paulinho, auxiliando-o na entrega de propina aos policiais militares.

Duda atuava relevantemente no ramo de agiotagem, bem como recebia parte dos valores extorsionários cobrados dos comerciantes.

Michel e Fabinho integravam a milícia como braços armados, atuando na conquista de territórios para exploração das atividades ilícitas da milícia privada.

Já o acusado ´Nego´, exercia atividade de liderança do grupo estabelecido em Belford Roxo e em alguns bairros de Duque de Caxias, além de manter estreita ligação com a milícia liderada por Cabral, atuando de forma cooperada objetivando garantir o pleno exercício de suas atividades ilícitas.

Zabumba era subordinado diretamente a Nego, atuando na cobrança de taxas aos comerciantes, na prática de agiotagem, bem como foi autor de vários homicídios na região.

Bombeirinho também era vinculado diretamente a Nego, atuava no recolhimento dos valores cobrados aos comerciantes e mototaxistas da região, além de praticar diversos homicídios na região.

Beto integrava a milícia na escolha de alvos para que fossem executados pelo bando, além de adquirir armas de fogo para fornecê-las ao grupo. Pombinho fornecia armas de fogo ao bando e fazia a segurança da região.

Um policial militar reformado chamado Wagner integrava a milícia e estava vinculado a Duda, praticando homicídios na região contra usuários e traficantes de drogas. O miliciano de vulgo Pretinho agia na cobrança dos comerciantes, bem como na negociação de armas de fogo.

Boi era integrante da milícia fazendo da sua residência uma espécie de depósito do grupo onde ficavam armazenadas diversas armas e munições. Erivan era outro braço armado do bando.

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