A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro notificou neste domingo, 27 de outubro, o rompimento unilateral do contrato de concessão da Linha Amarela à Lamsa, que administrava a via expressa. A primeira determinação do prefeito Marcelo Crivella foi a derrubada de todas as cancelas que impediam a passagem dos veículos sem que houvesse o pagamento de pedágio.
A medida já havia sido publicada no Diário Oficial de sexta-feira,25 de outubro, e a notificação garante o fim imediato da concessão. A administração da Linha Expressa passa para a Secretária Municipal de Transportes.
Durante a operação ainda foram descaracterizadas as cabines de cobrança, com desligamento de energia pela RioLuz, e sensores e câmeras foram inutilizados.
A LAMSA, concessionária que administra a Linha Amarela, emitiu nota afirmando que "num ato de abuso extremo de autoridade, sem precedentes na história e sem amparo jurídico, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, determinou a destruição da praça de pedágio da concessionária Lamsa, no final da noite deste domingo. Um ato que colocou em risco a segurança dos colaboradores e usuários da via expressa. A concessionária, uma empresa do grupo Invepar, condena veementemente a decisão ilegal e abusiva do poder municipal, que só causará transtornos à sociedade carioca. A Lamsa tomará, junto à Justiça, todas as medidas cabíveis em defesa de seus direitos e de seus funcionários".