Carla Zambelli (PSL-SP) e Sanderson (PSL-RS) protocalaram o pedido na PGR
Por Jonas Feliciano em 11/11/2019 às 20:53:21
Imagem: Reprodução do Twitter
Na noite desta segunda-feira (11), os deputados federais Carla Zambelli (PSL-SP) e Sanderson (PSL-RS) protocalaram um pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida foi entregue a Augusto Aras, o atual procurador-geral da república. Em seus perfis oficiais no Twitter, os parlamentares anunciaram a ação. De acordo com ambos, Lula teria incitado crime em ato político, por isso, deve ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional.
"O @DepSanderson e eu acabamos de entregar um ofício ao PGR Aras requerendo a abertura de inquérito contra o ex-presidiário por incitação ao crime e violação da Lei de Segurança Nacional. Pedimos também a PRISÃO PREVENTIVA dele. Não permitiremos que tragam o caos ao Brasil!", escreveu Zambelli.
Sanderson também compartilhou a imagem em sua conta oficial. "Agora na PGR em Brasília, juntamente com Deputada Carla Zambelli, apresentamos pedido de decretação de prisão preventiva de LULA DA SILVA, por incitar, provocar e atacar, irresponsavelmente, instituições públicas (PF, RF, MP, Judiciário), em falas públicas divulgadas país afora", publicou o deputado.
Pouco tempo depois do anúncio dos parlamentares, a deputada federal e atual presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, também se pronunciou pela rede. "Bolsonaro faz apologia à violência, à tortura, à ditadura militar e agora ameaça Lula c/ a Lei de Segurança Nacional por ato político. E Lula é quem radicaliza? A inversão dos fatos é ultrajante. A extrema direita vai consolidando suas posições e as instituições se desmoralizando", publicou a petista.
A inciativa dos políticos aconteceu após o líder da esquerda ter realizado um discurso fervoroso em São Bernardo do Campo, no último fim de semana. Na ocasião, Lula sugeriu que os opositores do governo brasileiro seguissem o exemplo dos chilenos. Há quase um mês, o país sul-americano tem convivido com violentas manifestações contra as decisões do atual presidente. Cerca de 20 pessoas já morreram durante os protestos.
Até o fechamento desta matéria, a assessoria do ex-presidente não havia se pronunciado sobre o assunto.