Desde agosto deste ano, o Nordeste brasileiro está enfrentando uma das suas maiores catástrofes ambientais. O vazamento de milhares de toneladas de óleo cru de petróleo, no litoral nordestino, atingiu as praias da região. De acordo com o movimento "Salve o litoral", até o momento, já foram recolhidas mais de 4 mil toneladas de óleo de 314 localidades, em 110 municípios, nos nove estados.
Ainda segundo o grupo de voluntários, quando acidentes desse tipo acontecem, o mecanismo a ser acionado pelo governo federal é o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas (PNC). No entanto, a gestão Bolsonaro demorou 43 dias, desde o aparecimento das primeiras manchas, para acionar o Plano. Por tal razão, dezenas de voluntários nordestinos foram as praias tentar amenizar os impactos provocados pelo problema.
Para o "Salve o Litoral", o Consórcio Nordeste, que é formado pelos governadores nordestinos, é a única instância que pode agir de forma mais efetiva nessa causa. Por isso, por meio da pressão popular, o grupo pretende exigir a construção de um Plano Regional de Contingenciamento do Óleo, que envolva as universidades e a população.
Vale destacar que a iniciativa é apoiada pela Associación Interamericana para La Defensa del Ambiente, Befolks, Vanessa, Instituto Projeto Público, Meu Recife, Meu Rio, Minha Jampa, Minha Porto Alegre, Olho do tempo, projeto Lixo é Arte, Salve Maracaípe e a Vegs em Ação. No site oficial do movimento, está disponível o preenchimento de dados para que os interessados possam ajudar na causa. Para isso, clique no link e acesse a página: https://www.salveolitoral.org/