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Brasileira busca título mundial em campeonato de kitesurf

Às vésperas da etapa final, Bruna Kajiya divide sua expectativa para este momento

Por Portal Eu, Rio! em 18/11/2019 às 17:31:36

Com manobras inéditas, Bruna Kajiya compete para subir ao lugar mais alto do pódio (Maurício Ramos/Red Bull Content Pool)

Grande nome do kitesurf brasileiro, a paulista Bruna Kajiya encara a última etapa do Campeonato Mundial de Kitesurf em busca do tetracampeonato da modalidade. A competição, cuja janela abre nesta terça-feira (19) e acontecerá na praia de Cumbuco (CE), reunirá grandes nomes do cenário em disputas de tirar o fôlego. E, diante do alto nível técnico, a paulista não esconde a emoção pelo momento e as expectativas para essa fase.
“Estou super motivada para essa última etapa. Treinei no Brasil na semana que antecede o mundial e estou feliz com a forma que estou velejando. Me sinto confiante por estar no meu País e, normalmente, alcanço os melhores resultados quando me sinto assim, em casa. Estou muito empolgada e não vejo a hora de competir”, conta a atleta, protagonista da série especial ‘Se Prepara’, em que revela aspectos do seu treinamento.
Com formato de pontuação semelhante ao do Circuito Mundial de Surf, no Mundial de Kite é necessário acumular a maior quantidade de pontos durante todas as etapas para ficar com o troféu. Elas acontecem em diferentes países no decorrer do ano e, após a última fase, é feita a contagem da pontuação para chegar ao grande vencedor.
Como a competição acontece em diferentes locais e ambientes, Bruna também explica que para subir ao lugar mais alto do pódio, além de ser necessário um nível técnico muito elevado, é importante ter consistência em diferentes condições. “Disputamos em cenários que exigem desde o uso de roupas de borracha, muito frio e vento terral - como aconteceu na França -, até no clima quente do Brasil, com vento lateral, muitas ondas e kites maiores”.
A penúltima etapa do torneio aconteceu em Marrocos, em outubro, onde Bruna conquistou o vice-campeonato, apesar de duras condições climáticas que teve que enfrentar. “O vento estava tranquilo no início do dia, porém durante a tarde foi aumentando e no final do dia estava quase como um furacão. Eu estava com meu menor kite, e ainda assim o vento era muito forte. Mas eu consegui encontrar os momentos ideais para fazer as manobras e deu tudo certo”, revela.
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