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Dezesseis agentes ja foram flagrados entrando com drogas ou celulares em presidios do Rio

Materiais eram levados até em embalagens de sucos e lasanhas

Por Mario Hugo Monken em 20/11/2019 às 13:37:59

Nos últimos meses, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP) já flagrou ao menos 16 servidores tentando entrar com objetos ilícitos no interior de cadeias fluminenses.

Na manhã da última terça-feira (19/11), um inspetor penitenciário foi flagrado tentando entrar com cinco tabletes e cinco invólucros de erva seca picada pesando cerca de 1,8 kg, com características de maconha; cinco invólucros de massa resinosa escura com cerca de 500 g, com características de haxixe; sete aparelhos celulares; cinco roteadores; cinco carregadores e duas telas de celular; e um fone de ouvido. O material, que estava escondido em embalagens tetra pack de sucos e em pacotes de lasanha, foi encontrado na Cadeia Pública José Antônio Costa Barros, no Complexo de Gericinó, em Bangu.

O servidor foi interceptado pelo Grupamento de Portaria Unificada, após intenso trabalho de investigação do setor de Inteligência e da Corregedoria. Foi realizado o registro de ocorrência na 35ª DP.

A SEAP informa que vem trabalhando intensamente para combater qualquer tipo de irregularidade dentro das unidades prisionais, com destaque para outras duas operações que foram iniciadas neste ano: “Asfixia” e “Bloqueio”. Informamos, ainda, que todas as operações são realizadas pelo próprio corpo funcional da Secretaria.

A Operação “Bloqueio” já prendeu cerca de 80 pessoas tentando entrar com drogas e celulares em cadeias. Nesta ação, já foram presas pessoas tentando arremessar drogas e celulares para dentro das unidades; mulher forjando gravidez para não passar no Scanner; visitantes levando drogas na bainha da calça entre outros casos.

A Operação “Asfixia”, realizada pelos próprios inspetores penitenciários, já apreendeu em todo o estado, este ano, mais de nove mil celulares.

Outra medida importante adotada pela Seap para reforçar a segurança nas unidades prisionais foi o uso de alta tecnologia. Foram adquiridos três drones que estão sendo utilizados nas operações e fiscalizações.

A pasta destaca que em setembro , inaugurou o mais moderno centro de monitoramento de unidades prisionais do país no Complexo do Gericinó, em Bangu. Com um investimento de R$ 28 milhões, do Gabinete de Intervenção Federal (GIF), o sistema é composto por 1.800 câmeras de última geração - instaladas em pontos estratégicos, como corredores de pavilhões, pátios, portarias, áreas externas, muralhas e galerias - com destaque para os modelos de longo alcance (“speed dome”); de reconhecimento facial, que permitem buscar informações armazenadas no banco de dados; e identificadoras de placas veiculares; além de um gerenciador de imagens com inteligência artificial e servidores de última geração para armazenamento de imagem.
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