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Racismo, não!

JP Rufino: 'Senti na pele a importância da luta contra o racismo'

Ator desabafa após ser vítima de ataques racistas em redes sociais


Foto: Divulgação

Se antes as práticas de racismo e discriminação limitavam-se às rodas de amigos, agora esses atos ganharam força com as redes sociais. Todos os dias, a internet faz novas vítimas do ódio contra cor ou raça de cidadãos.

Durante o desfile das escolas de samba campeãs do Rio, em 2018, o ator JP Rufino foi vítima de preconceito nas redes sociais. Recentemente, outro caso assustou o artista de televisão: ele foi, novamente, vítima de racismo por conta de seu estilo afro.


Em entrevista ao Portal Eu, Rio!, o ator disse que se sente magoado com o episódio. "Na verdade, eu e meu irmão sempre fomos preparados para a vida real, mas magoa sim. Como uma pessoa que não te conhece é capaz de agredir? Pela cor que você tem? Pelo cabelo?", questiona o ator.

Sobre os casos de racismo explícito, Rufino dispara: "Hoje posso falar a você que, aos 17 anos e dois ataques vividos, senti na pele e na consciência o quanto é importante essa luta. Tenho a certeza que irei enfrentar e lutar por essa igualdade. Não existe você ser menor, ter menos chances e nem ser diferente de ninguém pelo tom da sua pele", protesta.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), apontam que 55,8% da população brasileira é formada por negros. No Brasil, atos de racismo e discriminação racial são considerados crime, como prevê a Lei 7716/89.

Além das mudanças nas leis, o Presidente da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Humberto Adami Júnior, defende um investimento em educação.

"A legislação atual precisa passar por alguns ajustes, pois somente a prisão não ajuda a solucionar esse assunto. É preciso, além disso, criar outras formas de penalidade, como prestação de serviço em organizações ligadas aos direitos dos negros", afirma o mestre em Direito.

Só no primeiro semestre de 2019, o Disque 100 recebeu 198 denúncias sobre injúria racial. O serviço funciona de domingo a domingo, 24 horas por dia. A ligação é gratuita e qualquer um pode registrar o caso.

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