Apesar das tentativas do Ministério Público em evitar o evento, a Prefeitura do Rio realizou a abertura do Carnaval Carioca no domingo (12), com o bloco da Favorita, que atraiu 300 mil foliões e deixou de desfilar limitando-se a ser um palco de shows em Copacabana, com muita confusão após o evento.
A festa teve como ponto central o palco montado para o Réveillon 2020. Sem o trio elétrico, o Bloco da Favorita não desfilou pela primeira vez. Contou com atrações como Preta Gil e Sandra de Sá. De acordo com os organizadores, apesar da mudança, tudo correu como o esperado durante o evento:
“Fomos responsáveis por realizar um show totalmente gratuito para a população carioca, com a participação dos mais importantes artistas da música nacional. Cumprimos com todas as exigências legais estabelecidas pelo Poder Público e contamos com todas as autorizações e alvarás exigidos em lei”, diz a nota da direção do bloco.
A nota diz ainda que o evento cumpriu os horários exigidos sem qualquer registro de violência. “Foi um dia lindo com uma festa alto astral, cheia de alegria e música, que é a nossa proposta”.
Após o término da apresentação dos artistas no Bloco da Favorita, a Prefeitura coroou o rei Momo, Djeferson Mendes da Silva, rainha Camila Aparecida da Silva e as princesas Deisiane Jesus e Cinthia Aparecida Martins de Oliveira.
Apesar das imagens que circlam nas redes sociais de uma confusão generalizada após o evento, os organizadores do Bloco das Favoritas defendem que o evento ocorreu com tranquilidade:
“No Palco não houve nenhum problema. O que se deu com a Guarda Municipal foi 1h15 depois de ter acabado (o bloco). A confusão com a Guarda Municipal aconteceu depois do término de todo o evento oficial”, declara a direção do bloco.
A Riotur também se manifestou por meio de nota sobre o evento de abertura do Carnaval Rio 2020:
“O evento aconteceu dentro do horário previsto, com início às 13h e fim às 17h59, e cumpriu todas as exigências. O público presente correspondeu à expectativa e reuniu 300 mil pessoas”, diz a nota.
Mas a confusão não ficou bem para um bom número de foliões. A Secretaria Municipal de Saúde informa que foram realizados 262 atendimentos e 34 remoções no posto de saúde de Copacabana durante o evento. Entre eles, um estudante, atingido por estilhaços de uma bomba de efeito moral, e um policial militar.
A sujeira deixada pelo bloco também é destaque. De acordo com a Comlurb, foram retiradas mais de 48 toneladas de lixo após o término do evento.