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“Desconfio que houve uma sabotagem”, afirma Witzel sobre crise da água no Rio

Discurso ocorreu durante a inauguração do da 19ª base do Programa Segurança Presente, em Copacabana

Por André Uchôa em 20/01/2020 às 13:09:41

Foto: Agência Brasil

O Governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou, nesta segunda (20), em entrevista aos jornalistas após a inauguração da 19ª base do Programa Segurança Presente, em Copacabana, que “desconfia que houve uma sabotagem” com o intuito, segundo ele, de “manchar” a imagem da Cedae.

“Desconfio que houve uma sabotagem, exatamente para manchar a gestão eficiente que está sendo feita na Cedae”, afirma o chefe do executivo estadual.

Sem dar detalhes de como ocorreu a suposta sabotagem durante o processo de tratamento da água, Witzel afirmou que descarta o fato de ser uma incompetência. “Evidente que houve uma imperícia. Eu acredito que o está sendo apurado é uma sabotagem por conta do leilão. Há muitos interesses envolvidos”, disse.

Desde 2017, a Cedae entrou para o Regime de Recuperação Fiscal, durante a mais grave crise financeira. A partir daí o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - ficou responsável em preparar a venda da companhia. Até o primeiro semestre deste ano o Governo do Estado precisa concluir a venda da estatal.

Há mais de uma semana os moradores dos diversos bairros do Rio de Janeiro, incluindo a Baixada Fluminense, tem sofrido com a má qualidade da água e que tem chegado as torneiras com cor turva, mau cheiro e gosto de terra.

Segundo a Cedae, a alteração na água foi provocada pela proliferação de uma enzima chamada geosmina - produzida por algas. E para solucionar está questão, a estatal informou que vai utilizar o carvão ativado na água. Até o momento não há previsão de quando o produto será utilizado no tratamento da água.


Segurança Presente em Copacabana

Os bairros Copacabana e Leme, na Zona Sul do Rio, estarão mais seguros a partir desta segunda-feira (20). Isto porque, o Governo do Estado inaugurou a 19ª base do Programa Segurança Presente que funcionará diariamente das 8h às 2h.

A base ficará instalada na Rua Figueiredo Magalhães e no decorrer a instalação será volante com o intuito de atender outros pontos do bairro.

No total são 43 agentes fixos, entre policiais militares e agentes civis, além de dois assistentes sociais, que realizarão o patrulhamento a pé, de bicicletas, motocicletas e viaturas - todas identificadas com selo do programa. Todos os dias serão disponibilizados 30 vagas para policiais que queiram trabalhar na folga.

“Copacabana não poderia ficar sem o Segurança Presente que vem conquistando a população. O projeto ao Estado do Rio a certeza de que tem a frente do Governo alguém que se preocupa com a política de segurança política de proximidade”, afirmou o Secretário de Governo, Cleiton Rodrigues.

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