Marcos Paquetá reconhece nervosismo do time contra a Chapecoense

Após a vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense nesta quinta-feira, no estádio Nilton Santos, o técnico Marcos Paquetá admitiu que o nervosismo tomou conta de alguns jogadores e, por isso, o time do Botafogo apresentou um jogo longe do ideal.

"A gente precisava desse resultado, jogadores estão cientes, tanto que ninguém comemorou depois do jogo. Não fizemos o jogo que a gente queria, poderia ter sido melhor, nervosismo, atenção de querer ganhar talvez tenha atrapalhado", disse.

Marcos Paquetá também admitiu que mesmo depois do gol, a equipe não teve tranquilidade, apesar de ter segurado bem o jogo. Sincero, ele afirmou que, embora o time tenha evoluído em alguns pontos, existe a necessidade de melhorar

Saulo como titular

Por causa da lesão que Jefferson sofreu no clássico contra o Flamengo, Saulo foi o goleiro titular contra a Chapecoense. Embora tenha elogiando o arqueiro revelado pela base, Paquetá salientou a liderança que Jefferson tem no elenco.

"Todo jogador com experiência é fundamental. Ele (Jefferson), Carli, o próprio Lindoso são líderes, que ajudam no processo com os mais jovens e controle do grupo. É um fator preponderante para qualquer treinador. São três que podem ajudar nesse aspecto".

Críticas da torcida a Marcinho

Autor do gol da vitória, Marcinho vinha sendo criticado pelos torcedores do Botafogo e, na partida contra a Chapecoense, o lateral direito chegou a ser vaiado. Para o treinador do Glorioso, o jogador, além de ser dedicado, tem chamado a atenção de outros clubes.

"Às vezes a crítica faz o jogador crescer, tem que absorver. O Márcio é muito dedicado, promissor, vem há 2 anos no profissional. Já vi muitos atletas subirem, serem descartados e se destacarem em outros clubes. Tem vários querendo contratação dele"

Comemoração para a família

Em entrevista à imprensa na zona mista, Marcinho declarou que a manifestação após o gol não foi para a torcida, mas para seu irmão que fazia aniversário e que estava junto com demais parentes da família do atleta em um camarote.

“Eles pensaram que eu ia falar algo para a torcida. Mas o camarote da minha família era naquela direção e meu irmão estava lá. É o aniversário de 19 anos dele e queria comemorar. Esse gol me deixa muito feliz, foi importante, o time estava precisando depois de duas derrotas. Foi um gol para coroar esse trabalho e a dedicação de todos”.

Desde que subiu aos profissionais, em 2016, o lateral direito atuou em 38 jogos, sendo que nesta temporada assumiu a titularidade que antes pertencia a Arnaldo, hoje no Ceará. O gol contra a Chape foi o primeiro da carreira de Marcinho.