O encontro, que acontece às 10h no plenário da Alerj, contará com a participação de um representante da presidência da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) e representantes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Ministério Público, da Secretaria de Estado do Ambiente, da Polícia Civil, prefeitos e secretários de Meio Ambiente das cidades atendidas pela Cedae, além de integrantes dos Comitês de Bacias e representantes da sociedade civil, entre outros. Escolhido para a sucessão de Hélio Cabral Moreira na Cedae por Wilson Witzel, o engenheiro Renato do Espírito Santo aguarda o encontro do Conselho de Administração da empresa para ser confirmado no posto, embora o controle do capital da companhia pelo Tesouro fluminense torne a reunião praticamente uma formalidade.
Desde janeiro, moradores dos municípios da região metropolitana reclamam do gosto e do cheiro da água provocado pela substância geosmina - produzida por algas. A audiência foi marcada pelas comissões de Saneamento Ambiental, Segurança Alimentar, Direitos Humanos, Meio Ambiente e Economia e Política Urbana.
“Fiz o convite ao presidente da Cedae no dia 7 de janeiro, ainda durante o recesso parlamentar, pouco depois de saírem as primeiras notícias sobre problemas com a água fornecida pela Cedae. Ele nos respondeu, dizendo que poderia vir no dia 11. Propusemos, então, a realização de uma audiência pública. Será uma excelente oportunidade de reunirmos, pela primeira vez, todos os interessados para discutirmos o problema, investigarmos as causas e cobrarmos soluções definitivas”, afirma Gustavo Schmidt (PSL), presidente da Comissão de Saneamento Ambiental.
Fonte: Com site da Alerj