Consumo de água mineral: como descartar garrafas plásticas
Venda de água em garrafas e galões descartáveis está 50% acima do normal
O consumo de água mineral tem aumentado desde o início de janeiro, por conta do problema com a água na cidade do Rio de Janeiro. Empresas têm criado alternativas criativas para descartar corretamente as garrafas plásticas. Uma das soluções é a coleta feita pelo Zipp, supermercado 100% online, que aproveita para recolher embalagens plásticas de seus clientes durante as entregas.
De acordo com a Associação Brasileira de Indústria de Água Mineral (Abinam), a venda de água em garrafas e galões descartáveis está 50% acima do normal neste período de início de ano. Já foram vendidos 240 milhões de litros de água em garrafões retornáveis de 20 litros e 180 milhões de litros de água em embalagens descartáveis.
O projeto do Zipp de coleta seletiva de plástico foi iniciado em dezembro do ano passado como parte do compromisso da empresa em, não apenas oferecer produtos competitivos e atendimento de qualidade, como também serviços que sejam muito convenientes e que incentivem um consumo mais consciente.
Em janeiro, o projeto destinou cinco vezes mais plásticos para reciclagem que no mês de lançamento do projeto. "Seguramente a crise da água tem um impacto nesse aumento, mas o efeito de trazer uma solução conveniente e ao mesmo sustentável para os consumidores é transformador a longo prazo", diz Adrian Tsallis, sócio- fundador.
A preocupação com a sustentabilidade está no DNA da empresa. Além do recolhimento de plástico, desde o início de sua operação, em 2017, o Zipp adota o uso de sacolas retornáveis e investe em ações que estimulem o consumo consciente, como a parceria com a Coca-Cola no projeto "Viva Mais Retornável", permitindo que pela primeira vez um consumidor possa comprar o líquido da Coca-Cola em um canal online e receba em casa uma garrafa cheia e entregue uma vazia.
“Acreditamos que o Zipp pode ser um agente transformador, apresentando um novo varejo cuja responsabilidade não termina na venda do produto e sim no estímulo ao consumo consciente. Existe muito a ser explorado em projetos de logística reversa, estamos apenas começando", completa.