Campeã da Série A em 2019, a Estácio passou na avenida com um desfile irregular. A agremiação busca o título com o enredo "Pedra", mas o objetivo principal é permanecer no Grupo Especial. O maior exemplo das irregularidades foram os carros alegóricos. O segundo, "Pedras preciosas", por exemplo, era claramente bem mais pobre do que os outros.
"A pedra foi o primeiro livro da humanidade. É onde estão os registros da pré-história. No Brasil tem achados arqueológicos incríveis. Vamos homenagear os arqueólogos, as pessoas que buscam descobrir, revelar e preservar a nossa história", explicou a carnavalesca Rosa Magalhães, maior vencedora de carnavais na Marquês de Sapucaí.
Homens das cavernas fizeram parte da comissão de frente comandada por Ariadne Lax. Eles representaram a evolução do homem. As fantasias da escola estavam claras, leves e bem construídas.
Com um leão de corpo inteiro, símbolo da escola, acoplado no abre-las, representando a Serra da Capivara, a primeira agremiação de samba do país abriu os trabalhos do domingo de Carnaval no Sambódromo carioca. Uma pintura artística simulou a textura de pedra da Serra da Capivara no carro.
Jack Maia, a bela rainha de bateria estreante, deu show de simpatia à frente dos ritmistas com a fantasia "Deusa da Mata". Mas o samba, cantado de forma acelerada pelos componentes, não cativou o público da passarela do samba.
O primeiro casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira da Estácio de Sá representou os rubis. A ala dos primeiros garimpeiros de Serra Pelada foi destaque. O último carro alegórico veio com uma lua estilizada.