Donald Trump anuncia parceria com a China no combate ao Covid-19
Pelo Twitter, o presidente americano disse que está conversando com o governo chinês
Por Jonas Feliciano em 27/03/2020 às 12:44:42
Imagem: Reprodução do Twitter
Enquanto no Brasil questões políticas e econômicas estão em alta no combate à pandemia do novo coronavírus, nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump tem demonstrado preocupação com a disseminação da doença e trabalhado em parceria com a China para evitar cenários devastadores. Na madrugada desta sexta-feira (26), em seu Twitter oficial, Trump fez uma postagem em que afirma que tem conversado com o presidente chinês sobre o assunto.
"Acabei de terminar uma conversa muito boa com o presidente Xi, da China. Discutimos em detalhes o coronavírus que está devastando grandes partes do planeta. A China passou por muita coisa é desenvolveu um forte entendimento sobre o vírus. Estamos trabalhando juntos. Muito respeito", escreveu o presidente americano.
A colaboração com o governo chinês também se distancia da postura do governo brasileiro com a primeira nação atingida pela doença. Nos últimos dias, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da república, fez declarações que geraram uma crise diplomática entre o Brasil e a China. Na ocasião, a Embaixada Chinesa cobrou uma retratação do parlamentar, mas até o momento isso não aconteceu.
Além disso, China e EUA adotaram o isolamento social como uma alternativa para evitar a disseminação do novo coronavírus na população. Com mais de dois mil casos confirmados e 77 mortes, o governo brasileiro tem defendido o fim das medidas restritivas. Em meio as disputas ideológicas, a população está dividida entre ficar em casa e voltar ao trabalho.
Vale destacar que até ontem (26), os EUA já haviam registrado 83.507 casos de Covid-19. Os dados revelaram que o país ultrapassou os números da Itália e da China. Diante do cenário, o Congresso americano tem se preparando para a liberação de US$ 2 trilhões, com o objetivo de conter o surto que já matou 1.178 pessoas em uma das maiores potências econômica do mundo.