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Flávio Bolsonaro critica SUS e defende rede Prevent Senior

Senador questionou desinteresse do sistema público de saúde em conhecer protocolos da rede privada

Por Jonas Feliciano em 18/04/2020 às 11:47:12

Imagem: Reprodução do Twitter

Na manhã deste sábado (18), pelo Twitter, o senador Flávio Bolsonaro criticou o SUS e defendeu as ações da rede "Prevent Senior" no combate ao novo coronavírus. Na postagem, o parlamentar compartilhou uma matéria do veículo "Poder 360" e questionou a falta de interesse do SUS em conhecer o protocolo utilizado no uso de ventiladores e na gestão de vagas de UTI.

Imagem: Reprodução do Twitter

"Prevent Senior diz ter estabilizado situação, tem vagas de UTI, já deu alta para 400 pacientes que tiveram covid-19 e criou protocolo que reduziu de 14 para 7 dias tempo de uso de respiradores.
SUS nunca a procurou para saber qual foi o protocolo usado", escreveu o filho do presidente.

Vale ressaltar que a matéria produzida pelo "Poder 360" foi publicada na última quinta-feira (16). O conteúdo da reportagem foi baseado em uma live realizada pelo CEO Fernado Parrillo, da rede "Prevent Senior". Na ocasião, ele explicou as condutas médicas adotadas no tratamento dos pacientes internados.

Segundo o "Poder 360", os médicos da clínica administravam a hidroxicloroquina aos pacientes no sétimo dia de internação. Com isso, o doente continuava intubado por 14 dias. Porém, quando o medicamento passou a ser introduzido no segundo dia de diagnóstico, os números de internações e intubações caíram significativamente. Por isso, a Prevent Senior tem buscado aprimorar um protocolo que pretende evitar a intubação.

É importante destacar que Flávio Bolsonaro reproduziu os questionamentos de Parrillo. Isso porque, na reportagem, o CEO também indagou a falta de interesse do SUS em conhecer os protocolos utilizados pela Prevent Senior. Parrillo ainda afirmou que havia contrariado as orientações do ex-Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sobre o uso da Cloroquina.

No começo da epidemia no Brasil, as unidades de saúde da Prevent registraram 79 mortes. O total de óbitos representou 36% das mortes do Estado de São Paulo. Rapidamente, os índices passaram a amendontrar os pacientes e também chamaram a atenção da vigilância epidemiológica. A partir de então, o governo federal e estadual também passaram a acompanhar de perto a situação dos hospitais da rede.


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