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''Forma deturpada'

Mãe de Cazuza proíbe música do filho nas manifestações pró-Bolsonaro

Canção 'Brasil" e outras do cantor não poderão mais ser usadas 'em atos incompatíveis com pensamentos políticos da família'


Foto: Reprodução


Usada constantemente para servir de música-tema dos atos antidemocráticos que contam com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, Lucinha Araújo, mãe de Cazuza e detentora dos direitos musicais do filho, proibiu o uso da composição "Brasil" ou quaisquer outras letras provenientes do repertório do cantor, falecido em 1989, em atos ou manifestações "que não são compatíveis com os pensamentos políticos da família".

Segundo Lucinha, as canções são utilizadas de uma forma deturpada e em atos que exprimem violência e vão de contra o direito a democracia.

"Com base nas prerrogativas dadas pelo artigo 29 da Lei de Direitos do Autor (Lei 9610/98), a Viva Cazuza desde logo torna pública a proibição da execução de qualquer obra ou interpretação de Cazuza em qualquer evento e/ou manifestação dessa natureza, ficando qualquer um que desrespeite esta proibição sujeito à aplicação das sanções civis e penais cabíveis em virtude de violação de direitos autorais. Apoiamos a democracia e não atitudes violentas", diz trecho de uma nota divulgada pela ONG Viva Cazuza, assinada pela mãe de Cazuza e pelos compositores originais da canção, George Israel e Nilo Romero.

A Organização ainda defende as medidas de isolamento social, algo rebatido pelo presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.

"Seguimos as orientações da OMS que recomenda que a população fique em casa, em isolamento, pensando no bem de todos, sendo solidários e trabalhando para diminuição do sofrimento e privação dos mais vulneráveis", diz o texto.

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