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Regina Duarte após exoneração de seu braço direito: 'vou mostrar serviço'

'Estou sendo vítima de notícias falsas e tendenciosas, pois estou trabalhando muito', disse a secretária do Governo Bolsonaro

Por Portal Eu, Rio! em 16/05/2020 às 11:24:43

Fotos: Divulgação/PR

Hoje (16), nas redes sociais, a Secretária da Cultura do governo de Jair Bolsonaro, Regina Duarte, publicou um desabafo após ter seu braço direito na pasta exonerado ontem (15). Ela afirmou que está sendo vítima de notícias falsas e tendenciosas e disse que está "trabalhando muito".

"Estou sendo vítima de infodemia: matérias tendenciosas, maldosas, venenosas. Mas posso garantir que tudo nessa pandemia vai passar. Em breve vocês poderão ver os resultados da Cultura que quero pro meu país acontecendo sob minha gestão. Não vou rebater os absurdos lançados contra mim, estou trabalhando muito e vou mostrar serviço", declarou Regina.


A Secretária foi duramente criticada pela classe artística após uma entrevista para a CNN Brasil. No ar, ela minimizou a tortura do período da Ditadura Militar e se irritou ao ser questionada sobre sua posição no governo.

Exoneração

Ontem (15), o governo federal exonerou o secretário especial adjunto Pedro José Vilar Godoy Horta. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Ele era o braço direito de Regina Duarte.


Pedro José Godoy Vilar Horta. Imagem: Reprodução OAB/SP

A demissão foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto. Não foi indicado nenhum substituto para o posto.

Horta foi um dos primeiros nomeados pela atriz depois de ela assumir o cargo, em março, tendo sido primeiramente nomeado chefe de gabinete dela. No fim de abril, ele assumiu o cargo de secretário especial adjunto.

Ele era responsável, entre outras coisas, pela coordenação das reuniões de trabalho da atriz na secretaria.

A exoneração ocorre em meio a críticas da classe artística à gestão de Regina Duarte na secretaria. Na quinta-feira da semana passada, em entrevista à CNN, a secretária minimizou as mortes do período da ditadura militar e também as mortes pela covid-19.

As declarações da secretária foram alvo de repúdio do meio cultural. Mais de 500 personalidades assinaram um manifesto criticando as falas da atriz durante a entrevista.

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