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Honraria

Portal Eu, Rio! foi analisado em palestras que reuniram profissionais de comunicação

Evento ocorreu na Faculdade Pinheiro Guimarães


Portal Eu, Rio! foi comparado a um telegarden (Foto: Divulgação)

"O que temos em comum é um jornalismo de verdade, chamado "de raiz", que busca checar as informações para noticiar a verdade. Muitos pensam que o jornalismo está em crise, mas eu prefiro dizer que está em transição, em mudança, como já aconteceu em outras épocas", afirmou a jornalista e doutoranda na Puc Rio, Ana Paula Goulart, durante a sua palestra "Novas negociações nas práticas jornalísticas", na última sexta-feira (03),  na Faculdade Pinheiro Guimarães, no Catete. O Portal Eu, Rio foi objeto de análise na palestra que reuniu profissionais da área.

Ana revelou sua surpresa ao perceber o desenvolvimento do grupo de WhatsApp Mídia-RJ, formado por jornalistas, que deu origem ao Portal Eu, Rio. "Chamou muito a atenção como o grupo funcionava. Existia vida porque tinha jornalismo. Meu artigo sobre o grupo gerou uma grande repercussão. Já sabia que ele se transformaria em algo maior, como aconteceu com a criação do portal, que, em pouquíssimo tempo de existência, já conseguiu reunir tantas pessoas em prol de um veículo de comunicação", destacou.

O portal colaborativo, criado pelo Jornalista Edison Corrêa, existe há um mês e meio e conta com a participação de 80 pessoas. Agora existem os grupos Mídia-RJ 1, 2, 3 e 4, com a participação de mais de mil pessoas de diversos veículos de comunicação, assessorias de imprensa e profissionais autônomos que trocam informações, contatos, pautas e matérias.

O Eu, Rio foi comparado com um telegarden, onde pessoas dão vida a um jardim por meio de um braço mecânico. "De forma espontânea, cada pessoa entra na rede social e aperta um botão para regar as plantas. Elas conseguem ver o resultado, o crescimento. É uma rede de colaboração coletiva. Assim com o portal, é um jardim que depende de todos nós", disse Ana Paula.

A busca pela verdade é o caminho certo

A professora reforçou que com a liberação do pólo emissor todo mundo pode falar tudo por diversos meios digitais, mas o jornalista precisa checar a informação e ouvir pelo menos os dois lados antes de dar uma notícia.

"Eu não concordo com o termo fake news (notícias falsas), pois se é falso não é notícia, pode ser qualquer outra coisa. Acredito também que não existe uma verdade dada por um único veículo. A busca pela verdade é algo próprio da profissão do jornalista, todo profissional deve fazer a checagem. A gente vai errar, pois é humanamente impossível não falhar em algum momento, só que a busca pela verdade é o caminho certo. Não se deve deixar passar um erro, é preciso voltar, assumir que errou e corrigir", ensinou.

A segunda palestra foi dada pela publicitária e doutoranda da Universidade do Estado do Rio de Janeiro  (UERJ), Daniele de Castro. Ela explicou o chamado "Branded Content" (Conteúdo de Marca), que é uma nova forma de fazer propaganda reforçando a marca e não apenas o produto. Segundo a publicitária, muitas empresas têm jornalistas produzindo documentários institucionais de Branded  Content.

"A comunicação hoje se transforma e surgem novas oportunidades para serem utilizadas não só como ferramentas, mas para conseguir engajar pessoas com um conteúdo e chamar a atenção delas, algo que é tão difícil hoje em dia", disse a publicitária. Ana Paula e Daniele são coordenadoras dos MBAs na Facha em Hard News e Branded Content, respectivamente.  

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