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Representatividade

Clipe incentiva que corpos não padrão, como os de PcDs, sejam protagonistas

“Meu Desenho” marca o lançamento do álbum “Eu Sou Gio Elefante”


Foto: Divulgação

O artista pernambucano Gio Elefante lança, no próximo dia 26, em novo projeto solo, o clipe de “Meu Desenho”, que marca o lançamento do álbum “Eu Sou Gio Elefante”. Dividido em três partes, poeticamente chamadas de "atos", o projeto conta com dez músicas e dois "entreatos" – recursos usados como marcadores entre os momentos da obra. O primeiro é "Algumas histórias de ontem", seguido por "Paula" e, para encerrar: "O fim é o começo". Vale lembrar que a faixa “Te amo que só” já foi lançada. O clipe está disponível no YouTube e a música em todas as plataformas digitais.

Com produção musical de Luccas Maia, o clipe foi gravado no Rio de Janeiro, no Parque das Ruínas. “Meu Desenho” é um projeto colaborativo que busca trazer protagonismo a corpos singulares. Nele, artistas PcDs (Pessoas com Deficiência) mostram suas potências e belezas de forma sensível e poética, ilustrando a canção. “Meu Desenho” fala da vivência de um corpo não normativo habitado por uma deficiência física. O samba rock traz em sua letra um processo de reflexão sobre as sensações vividas por quem ocupa este lugar numa sociedade que subestima aquilo que está fora dos seus padrões.

O videoclipe dessa canção busca abrir espaço para produções artísticas não estereotipadas, enfatizando os talentos para além de cada corpo. Participam desta produção os artistas Gio Elefante, Fábio Passos, Catharine Moreira, João Paulo Lima e Giovanni Venturini, que dirige o clipe. Este último é destaque em Justiça 2, e em 2022, foi premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro pela atuação em “Big Bang”.

Tanto no clipe quanto na música, existe um florescimento e a melodia ilustra isso. Ela evolui a partir da tomada de consciência de sentimentos dolorosos como inadequação, constrangimento por ocupar a condição de ser PcD, a busca por aprovação social, entre outras reflexões. O ápice da canção marca o empoderamento que vem da libertação desses sentimentos a partir da conquista da autoaceitação. A obra registra o processo de desconstrução vivido pelo cantor pernambucano Gio Elefante. “É uma carta de alforria das prisões que eu nutri em mim durante muito tempo. A composição me leva para esse lugar de uma nova liberdade, de ser mais autêntico, de ser eu mesmo”, afirma.

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