O secretário de Saúde, Fernando Ferry, informou ainda que todos os equipamentos que estão sendo adquiridos pelo estado se tornarão legados para as unidades de saúde fluminense.
"Todos os equipamentos, quando acabar essa epidemia, serão alocados nas unidades hospitalares do Estado. São 500 respiradores novos, 400 monitores novos, bombas infusoras, camas e toda a estrutura hospitalar que está equipando os hospitais de campanha", destacou Ferry.
Escolas
Sobre o retorno das aulas nas escolas, o secretário de Educação, Pedro Fernandes, afirmou que, em comum acordo, as redes de ensino - que incluem as do estado, dos municípios e as da rede privada - acertaram que as atividades só retornam a partir do momento em que o governo do estado indicar que se encontra na bandeira verde.
"Nós fechamos um protocolo em que, após a bandeira verde estabelecida pelo governo do estado, teríamos uma semana para organizar a volta das aulas. Todas devem voltar no mesmo período", disse Fernandes.
Déficit
Cálculos da Secretaria de Fazenda apontam que, em 2021, o Rio de Janeiro deverá ter uma perda de receita de cerca de R$ 10,6 bilhões. Segundo o secretário Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho, a ajuda anunciada pelo governo federal ao estado não será suficiente para cobrir este déficit.
"Receberemos um auxílio da União, em quatro parcelas, que totalizará R$ 2,5 bilhões. Esse socorro financeiro da União ainda não chegou e ela é a única que pode prover socorro nesse momento. O Estado do Rio deve perder algo como R$ 6 bilhões, em perda de ICMS, e outros R$ 4 bilhões de royalties", afirmou Luiz Claudio.
Reformas administrativas também estão sendo estudadas pela Secretaria da Casa Civil e Governança e, dentre elas, estão os projetos de fusão e extinção de 16 empresas da administração direta e indireta, além da alienação de bens públicos, veículos e máquinas.
"Temos uma estrutura administrativa, que é grande e ultrapassada e, muitas vezes, não é eficiente. Precisamos diminuir a estrutura da nossa máquina para dar uma resposta rápida à população", defendeu o secretário André Moura.