A Polícia Rodoviária Federal está preparando o certame para contratação de pelo menos 500 agentes efetivos. Apesar de o edital ainda não ter sido publicado, o prazo para contração é em 2019. A autorização foi assinada no dia 25 de julho, pelo Ministro do Planejamento, Esteves Colnago. O processo seletivo será de responsabilidade do Ministério de Segurança Pública, que deverá publicar o edital nos próximos dias.
Segundo dados da instituição, a necessidade de policiais é muito maior do que as 500 vagas que estão sendo divulgadas. Atualmente a corporação conta com 10 mil agentes espalhados pelo Brasil e as atividades desenvolvidas englobam a fiscalização de 70 mil rodovias, necessitando de aproximadamente 13 mil policiais para desenvolver com qualidade o trabalho.
"O sistema sindical da PRF está pleiteando um aumento nas vagas do concurso, justificado pelo excelente trabalho desenvolvido, sendo hoje a PRF a polícia que mais apreende drogas no país, chegando a 2% de apreensão de toda a droga do mundo. Além disso, há a necessidade de reforçar nossas fronteiras por onde entram drogas e armas que alimentam a criminalidade", destaca Marco de Brito, PRF e agente sindical.
No ano em que completa 90 anos, a Policia Rodoviária Federal recebe autorização para realizar concurso para contratar novos policiais. Criada em 1928 com o nome de Policia de Estradas e com a responsabilidade de preservar a vida e o patrimônio nas rodovias, era ligada ao DNER, hoje DNIT, e pertencia ao ministério dos transportes.
Qual o prazo e o local de inscrição?
As inscrições ainda não estão abertas, mas serão informadas em breve, juntamente com a publicação do edital com todas as informações necessárias para o candidato.
Quem pode fazer a prova?
Para participar da seleção, os candidatos precisam ter nível superior.
Quais as atividadesdesenvolvidaspelaPRF?
Além de fiscalizar as estradas de todo o país, os PRFs realizam outras atividades como socorro as vítimas de acidentes e o combate a criminalidade. Paralelo a todas essas ações, os policiais rodoviários federais ainda trabalham em escoltas, auxiliam outras forças e desenvolvem projetos na área da educação no trânsito, segurança e cidadania.