O Ministério da Saúde anunciou hoje (27), em coletiva no Palácio do Planalto, uma parceria para o desenvolvimento e a produção de vacina contra a covid-19 - doença provocada pelo novo coronavírus.
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Participaram do anúncio, pelo Ministério da Saúde, o secretário executivo, Elcio Franco, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti Neto, e a diretora de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos, Camile Giaretta Sachetti.
Os primeiros lotes, de 15,2 milhões de doses cada, estão previstos para ser entregues em dezembro e janeiro. A produção está a cargo de Bio-Manguinhos. Comprovado o sucesso, o acordo com a Universidade de Oxford prevê mais 70 milhões de doses. A prioridade da vacinação será para a população mais vulnerável, os profissionais de Saúde e os agente de Segurança Pública.
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A vacina de Oxford entrará na fase final de testes clínicos em outubro e novembro, segundo a diretora de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Camille Giaretta Sachetti. O país tem 428 projetos de pesquisa registrados na Conep, do histórico e diagnóstico ao tratamento e medidas farmacológicas e não-farmacológicas. Há 779 artigos científicos publicados sobre o tema. Atualmente, dois a cinco mil brasileiros participam da fase 3 dos testes clínicos. Nações como EUA, Reino Unido e países da África também participam da pesquisa da vacina de Oxford e Astra-Zeneca.