A Polícia Civil que investigam a guerra entre milicianos e traficantes na Praça Seca, ocorrida na madrugada desta quarta-feira, informou que a invasão dos criminosos foi realizada pela maior facção do tráfico do Rio e começou a ser planejada antes da pandemia de coronavírus. A ação começou a ser organizada nos morros do Dezoito e do Saçu, em Quintino, na Zona Norte, em março deste ano. As duas favelas são vizinhas à Praça Seca e foram usadas como ponto de apoio para a invasão.
Depois do pesadelo causado pela guerra entre milicianos e traficantes, três pessoas morreram em confronto com a Polícia Militar. O confronto na região começou por volta das 23h de ontem até às 4h de hoje, principalmente na área de mata entre as comunidades Bateau Mouche e Covanca, no Tanque. Vários tiros também foram dados na comunidade da Rua Barão.
A PM também contou com equipes do Batalhão de Ações com Cães (BAC), Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), do Rondas Especiais e Controle de Multidões (RECOM) e monitoramento aéreo do Grupamento Aeromóvel (GAM). Os batalhões com divisa de área nesta região também intensificaram ações em localidades próximas.
Houve apreensão de um fuzil, duas pistolas, duas granadas, roupas camufladas e cadernos de anotações, além de três indivíduos mortos, que não foram identificados.