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Pela comercialização de drogas

Acusado de matar Mariele vendia armas para milicianos e traficantes desde 2014

Ronnie Lessa comprava pela internet peças de armas da China e enviava produto para filha nos EUA


Ronnie Lessa. Imagem: Reprodução TV Globo

A Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos do Rio de Janeiro indiciou o policial militar reformado Ronnie Lessa por tráfico internacional de armas. Uma filha dele também foi indiciada.

Lessa está preso desde março de 2019, acusado de matar, junto com o ex-PM Élcio de Queiroz, a vereadora Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes, um ano antes, no Rio.

De acordo com o delegado da Desarme, Marcus Amim, Lessa comprava pela internet peças de armas da China e enviava o produto para sua filha, nos Estados Unidos. Lá, segundo a polícia, a embalagem original era trocada e as peças eram exportadas ao Brasil como "peças de metal", para enganar a fiscalização aeroportuária.

No Brasil, Lessa juntava as peças e vendia as armas para milicianos e quadrilhas responsáveis pela comercialização de drogas em comunidades. Segundo a Polícia Civil, o esquema funcionava desde 2014.

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