A Palestina deixou de aparecer como uma localização no Google Maps. No aplicativo, os territórios aparecem apenas como pontilhados dentro de Israel. Entretanto, o Acordo de Oslo, de 1993, reconhece a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e a porção oriental de Jerusalém como sendo territórios da Autoridade Palestina.
Embaixada repercute
A Embaixada palestina, situada em Brasília, se pronunciou sobre o acontecimento. “Parece que a colonização EUA/ Israel continua. Táticas de roubo de terras que serviram tão bem aos EUA na eliminação de seus povos indígenas foram repetidas no OrienteMédio", escreveu.
Em tom de ironia, a embaixada continuou: “Primeiro faça um tratado de paz depois de roubar algumas terras. Em seguida, ligue para as pessoas que você chamou de hostis ou terroristas. Quebre o tratado que você fez e depois reúna a população prejudicada em campos ou reservas. Então diga ao mundo que é um acordo feito e as pessoas de quem você roubou eram apenas selvagens”, destacou.
Retirada de acordos com Israel e EUA
A ação do Google aconteceu menos de um mês após a Autoridade Nacional Palestina (ANP) anunciar a retirada de acordos assinados com Israel e os Estados Unidos, após as intenções de Tel Aviv anexar os territórios na Cisjordânia.
Apesar de ter autonomia reconhecida, a Palestina é chamada de “Territórios Ocupados da Palestina”, porque são áreas ocupadas por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.