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Proibido acompanhantes

Após morte de autista em hospital, lei é criada para melhorar atendimento na pandemia

Pessoas com deficiência receberão pulseira de identificação para observação especial de profissionais


Autistas geralmente interagem somente com pessoas conhecidas. Foto: Divulgação

A Câmara Municipal do Rio aprovou, em sessão virtual, o Projeto de Lei 1762-A/2020 que prevê a identificação de pessoas com deficiência no momento da internação por Covid-19, para que sejam atendidas em suas especificidades.

Apresentado pela vereadora Tânia Bastos, que é autora de diversas leis em defesa da causa do autismo, o projeto determina que as pessoas com deficiência recebam uma pulseira de identificação (cor azul do autismo), uma vez que, durante a pandemia os pacientes não podem ter acompanhantes, que auxiliem o atendimento.


Tânia Bastos, autora do PL. Foto: Divulgação

Como surgiu o PL

O ideia do projeto surgiu da incapacidade de um autista adulto de explanar sua fome, sede, febre e dor no corpo no momento da hospitalização. Ele ficou quatro dias sentado na cadeira de uma unidade hospitalar sem conseguir expressar suas vontades e, como estava desacompanhado dos responsáveis, acabou vindo à óbito. O paciente tinha comunicação verbal, porém somente interagia com conhecidos.

O PL seguiu para sanção ou veto do prefeito Marcelo Crivella.

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