Moradores da parte baixa da favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, estão sem água há pelo menos oito dias, por conta de um vazamento que a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) ainda não conseguiu localizar e normalizar o abastecimento na comunidade. Por conta desta situação, os moradores da maior favela do país estão recebendo água através de caminhões-pipa. Em Manguinhos, moradores da favela do Amorim estão sem água desde a quarta-feira (15) devido a um outro vazamento. Na semana passada, técnicos da companhia foram até o local para realizar uma obra, mas os reparos não tiveram inicio até a última terça-feira (21).
Não é a primeira vez que os moradores da Rocinha e Manguinhos relatam problemas com falta de água durante a pandemia do novo coronavírus. Em Abril, um levantamento feito entre os dias 4 e 5 pelo DataFavela e o Instituto Locomotiva identificou a falta de acesso à água e à suprimentos para higienização básica, como o sabão, por exemplo. Para ajudar os moradores das duas comunidades do Rio, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e alguns comerciantes têm fornecido água aos moradores, enquanto a concessionária não resolve o problema.
Em nota, a Cedae afirmou que tem tido dificuldades para encontrar o foco dos vazamentos na Rocinha e "vem atuando ininterruptamente desde a última sexta-feira(17)" para solucionar o problema. A Companhia ainda afirmou que em ambas favelas têm encontrado dificuldade devido a construções irregulares.
A Cedae enviou nota ao Portal Eu, Rio! informando que: