Dois ambientalistas falecidos, conhecidos nacionalmente, Dora Negreiros e Elmo Amador, terão seus nomes eternizados em dois espaços de educação ambiental que serão inaugurados no Centro de Tradições Nordestinas, em Neves, São Gonçalo. Na ocasião, o jornalista Emanuel Alencar vai autografar o livro “Baía de Guanabara: Descaso e Resistência”.
A Sala Verde, para estudos ambientais, terá o nome da niteroiense Dora Negreiros. Catarinense, Elmo Amador terá seu nome no Mirante de Contemplação, com vista para os manguezais da Baía de Guanabara. O prefeito José Luiz Nanci disse que o local era degradado, com um depósito de lixo. Foram plantadas 267 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica.
Na Sala Verde, os visitantes poderão obter informações ambientais, características territoriais e dos ecossistemas da Baía de Guanabara. O mirante é um espaço para incentivar a conexão do público com a natureza, garantindo visão privilegiada do pôr do sol na Baía de Guanabara. O projeto conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente.
No seu livro, Emanuel Alencar relata experiências em mais de 30 anos de publicações, entre reportagens e artigos científicos sobre a Baía de Guanabara. Ele ouviu pesquisadores, pescadores e ativistas ambientais, profundos conhecedores da Baía de Guanabara. O livro estará disponível para venda no local.
Engenheira química, Dora Negreiros, que faleceu em 2016, chegou a comandar a antiga FEEMA (hoje INEA), fundou e presidiu o Instituto Baía de Guanabara. Também participou ativamente da criação da APA de Guapimirim.
Geógrafo e doutor em Ciências pela UFRJ, Elmo Amador, falecido em 2010, era um militante aguerrido na defesa da Baía de Guanabara e seus mangues. Ele participou da criação da APA de Guapimirim.