O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, oficializou sua candidatura para Deputado Federal pela Rede. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (16) através de nota oficial de sua assessoria de campanha. Apesar da candidatura, Bandeira não se licenciará da presidência do clube.
As conversas entre o mandatário flamenguista e a Rede começaram no início do ano, quando Bandeira se filiou ao partido em fevereiro visando às eleições de 2018. Embora tenha sido cotado para disputar como vice de Marina, o presidente rubro-negro vai disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Marina Silva e Eduardo Bandeira de Mello se conhecem desde a época em que o dirigente chefiou o departamento de gestão do Fundo Amazônia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O trabalho na estatal durou até 2012 quando o mandatário rubro-negro se aposentou.
Depois que saiu do BNDES, Bandeira se lançou à presidência do clube da Gávea como candidato de um grupo de empresários com a proposta de reorganizar o Flamengo na parte administrativa e, principalmente, financeira. Reeleito em 2015, o presidente conseguiu diminuir praticamente pela metade uma dívida de quase R$ 800 milhões, inaugurou o CT George Helal em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio e está ampliando o centro de treinamento para receber as categorias de base em 2019.
Mas se fora de campo a administração de Bandeira de Mello trouxe muitas conquistas, no aspecto esportivo é algo de muitas críticas. Desde que assumiu, no final de 2012, o Flamengo conquistou dois Campeonatos Cariocas (2014 e 2017) e uma Copa do Brasil (2013). Além disso, o clube foi vice em 2017 da Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. A principal crítica é sobre contratações caras que não renderam dentro das quatro linhas, como foi o caso do atacante peruano Paolo Guerrero, recentemente contratado pelo Internacional de Porto Alegre (RS).