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PM é preso suspeito de participar de milícia envolvida em três mortes em Caxias

Por Mario Hugo Monken em 17/08/2018 às 20:54:55

Divulgação: Polícia Civil

O policial militar Felippe Rodrigo dos Santos Mesquita foi preso nesta sexta-feira (17) por policiais civis da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense e agentes da Corregedoria da Polícia Militar. Ele foi denunciado por integrar um grupo de milicianos responsável pelas mortes de três pessoas supostamente ligadas ao tráfico de drogas na comunidade do Rasta, no bairro Jardim Primavera, em Duque de Caxias. De acordo com as investigações do Ministério Público  Estadual do Rio (MPRJ), os criminosos executaram as vítimas por motivo torpe e sem chance de defesa, em disputa pelo domínio territorial da localidade com traficantes de drogas.

Segundo duas denúncias, apresentadas à Justiça pelo GAECO/MPRJ nos dias 10/08 e 15/08, os crimes aconteceram no dia 6 de abril de 2016. Inicialmente, Jonatan Pinto Apolinário, vulgo ‘Cocão’, e Pedro Paulo da Silva Figueiredo, conhecido como ‘Japonês’, acompanhados de outros integrantes do grupo, também denunciados, efetuaram disparos de arma de fogo contra Leandro Marques Conceição, que lanchava junto ao suposto gerente do tráfico da localidade do Rasta, Adevaldir Luiz Martins Júnior, vulgo ‘TK’, causando a sua morte. Na ocasião, Adevaldir conseguiu escapar do atentado.

 Posteriormente, os denunciados  dirigiram-se à comunidade e capturaram ‘TK’ em sua residência e o sequestraram, passando a exigir de sua companheira, via contato telefônico,  um resgate de R$ 10 mil. Mesmo após receberem o valor por meio de um mototaxista, os criminosos executaram Advaldir, cujo corpo nunca foi encontrado. As investigações foram realizadas pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense..

 Os crimes contaram com a participação de Nilton Alves Soares da Silva, vulgo ‘Gordinho do Choque’, Guilherme de Souza Barbosa e do policial milita. Presentes à ação, os denunciados praticaram todos os atos necessários para efetivar a consumação dos assassinatos. Com exceção de Felippe, todos os acusados encontram-se presos no sistema carcerário e respondem a diferentes processos na 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias por homicídios.

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