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Mário Frias sobre Adnet: 'frouxo, sem futuro, palhaço, crápula, idiota, egoísta e judas'

Paródia do humorista fez com que secretário especial da Cultura perdesse as estribeiras nas redes sociais

Por Portal Eu, Rio! em 05/09/2020 às 14:24:55

A divulgação de uma paródia do humorista Marcelo Adnet sobre uma ação publicitária feita pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) foi alvo de críticas do secretário especial da Cultura, Mario Frias, e da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República).

Ontem (04), Adnet postou a paródia alusiva à campanha sobre "Heróis Brasileiros", lançada na quinta pelo governo e que tem Mario Frias atuando na peça. Na noite de ontem, o secretário criticou o vídeo, chamando o comediante de "frouxo", "sem futuro", "palhaço" e "bobão". Já a Secom afirmou que Adnet faz "pouco dos brasileiros".


Frias postou um print do esquete de Adnet no Instagram. "[Age] como se fosse um ser do bem, quando na verdade não passa de uma criatura imunda, cujo o adjetivo que devidamente o qualifica não é outro senão o de crápula", escreveu O secretário atacou a vida pessoal do humorista da TV Globo, comentando sobre sua infidelidade no casamento com a ex-mulher Dani Calabresa: "Um Judas que não respeitou nem a própria esposa, traindo a pobre coitada em público por pura vaidade e falta de caráter".

"Pior do que isso: conta vantagem por se considerar melhor que as outras pessoas. Mas isso tudo é só para esconder a solidão em que ele se encontra. Quem em sã consciência consegue conviver no mundo real com um idiota egoísta e fraco como esse? Onde eu cresci ele não durava um minuto. Bobão!", finalizou.


No Twitter, Adnet notou a reação do secretário e fez piada, dizendo que ele "recomendou" a esquete. A postagem foi antes do posicionamento da Secom.


Na esteira da postagem de Frias, o Twitter oficial da Secom postou na manhã de hoje sobre a sátira de Adnet, usando outra foto do humorista e o acusando de "parodiar o bem e fazer pouco dos brasileiros". "Não imaginamos que honrar um morador de rua que salvou uma desconhecida ou uma professora que morreu queimada para salvar dezenas de crianças causaria reações maldosas, carregadas de desprezo por brasileiros simples, mas imensamente bondosos", escreveram, citando alguns dos homenageados da campanha. A secretaria acusou Adnet de "afetar bons sentimentos, falar em defesa do povo e coisas do tipo, mas na prática desprezar as pessoas reais, de carne e osso, que são exemplos para todos".

"Aos brasileiros de bem, imensa e esmagadora maioria, nosso muito obrigado e um pedido: compartilhem esses materiais com o máximo de pessoas possível. Nossa nação é feita de pessoas incríveis e seus exemplos eternos devem servir de inspiração a todos. Deus abençoe o Brasil", completou o órgão.


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