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Acidente de percurso

Baleia Jubarte aparece morta em Maricá

Animal macho foi recolhido para o Aterro Sanitário de São Gonçalo por equipes do Inea, da Prefeitura e do Maqua, da Uerj


Animal, um macho jovem da espécie jubarte, encalhou na Praia da Restinga, uma área de proteção ambiental em Maricá Foto Ascom Inea

Uma baleia jubarte macho, jovem, de 9,6 metros e com peso estimado em 15 toneladas apareceu morta no sábado (5/9) na Praia da Restinga de Maricá, dentro dos limites da Área de Proteção Ambiental Estadual de Maricá, na Região dos Lagos. Equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ligado à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) que administra a unidade de conservação, trabalharam durante todo o dia para atender a ocorrência.

As equipes do órgão ambiental estadual isolaram o local e forneceram as orientações sobre a destinação adequada da carcaça da baleia, considerando a impossibilidade de enterrar o animal na areia da praia por conta do risco de contaminação biológica do local, mau cheiro e vandalismo. O animal estava em estado de decomposição avançado. Mesmo assim, foi feita coleta de tecido animal para análise e posterior conclusão da causa da morte.



Por conta da complexidade da ação, o Inea articulou o apoio da Prefeitura de Maricá para a remoção do corpo do animal para o Aterro Sanitário de Ipiibas, em São Gonçalo, com o auxílio de pessoal e equipamentos. Participaram da operação a equipe da APA Estadual de Maricá, as gerências de Unidades de Conservação, de Fauna e de Fiscalização Ordinária do Inea, além de técnicos da Prefeitura de Maricá e de veterinários do Projeto MAQUA, da UERJ, especialistas em mamíferos aquáticos.


Integrante do Projeto Maqua, Rafael Carvalho explicou que a chegada de carcaças ou de baleias vivas ao litoral fluminense é normal nessa época do ano. As jubartes deixam as águas mais frias do Extremo Sul do continente, perto de áreas como as Ilhas George do Sul e as Ilhas Sandwich, e rumam para as proximidades de Abrolhos, local da reprodução da espécie. No trajeto, não é incomum que um rupo se aproxime do litoral ou algum animal se fira. No caso da carcaça de Maricá, o animal deve ter morrido a uma distância maior da costa e sido arrastado até a praia pelas correntezas, pelo estado de decomposição em que foi encontrado. Ouça o depoimento de Rafael Carvalho no podcast do portal Eu, Rio!


Portal do Inea

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