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Baleia Jubarte aparece morta em Maricá

Animal macho foi recolhido para o Aterro Sanitário de São Gonçalo por equipes do Inea, da Prefeitura e do Maqua, da Uerj

Por Portal Eu, Rio! em 07/09/2020 às 19:09:42

Animal, um macho jovem da espécie jubarte, encalhou na Praia da Restinga, uma área de proteção ambiental em Maricá Foto Ascom Inea

Uma baleia jubarte macho, jovem, de 9,6 metros e com peso estimado em 15 toneladas apareceu morta no sábado (5/9) na Praia da Restinga de Maricá, dentro dos limites da Área de Proteção Ambiental Estadual de Maricá, na Região dos Lagos. Equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ligado à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) que administra a unidade de conservação, trabalharam durante todo o dia para atender a ocorrência.

As equipes do órgão ambiental estadual isolaram o local e forneceram as orientações sobre a destinação adequada da carcaça da baleia, considerando a impossibilidade de enterrar o animal na areia da praia por conta do risco de contaminação biológica do local, mau cheiro e vandalismo. O animal estava em estado de decomposição avançado. Mesmo assim, foi feita coleta de tecido animal para análise e posterior conclusão da causa da morte.



Por conta da complexidade da ação, o Inea articulou o apoio da Prefeitura de Maricá para a remoção do corpo do animal para o Aterro Sanitário de Ipiibas, em São Gonçalo, com o auxílio de pessoal e equipamentos. Participaram da operação a equipe da APA Estadual de Maricá, as gerências de Unidades de Conservação, de Fauna e de Fiscalização Ordinária do Inea, além de técnicos da Prefeitura de Maricá e de veterinários do Projeto MAQUA, da UERJ, especialistas em mamíferos aquáticos.


Integrante do Projeto Maqua, Rafael Carvalho explicou que a chegada de carcaças ou de baleias vivas ao litoral fluminense é normal nessa época do ano. As jubartes deixam as águas mais frias do Extremo Sul do continente, perto de áreas como as Ilhas George do Sul e as Ilhas Sandwich, e rumam para as proximidades de Abrolhos, local da reprodução da espécie. No trajeto, não é incomum que um rupo se aproxime do litoral ou algum animal se fira. No caso da carcaça de Maricá, o animal deve ter morrido a uma distância maior da costa e sido arrastado até a praia pelas correntezas, pelo estado de decomposição em que foi encontrado. Ouça o depoimento de Rafael Carvalho no podcast do portal Eu, Rio!

Por Portal Eu, Rio!

Fonte: Portal do Inea

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