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Das mulheres baleadas na quarentena, metade morreu no último mês

No total, Fogo Cruzado registrou 763 pessoas alvejadas, dos quais 384 morreram, entre 14 de março e 13 de setembro, 51% menos vítimas fatais que ano passado

Por Portal Eu, Rio! em 16/09/2020 às 15:38:21

Comparado com o mesmo período de 2019, quando houve 776 mortos e 737 feridos, na quarentena houve queda de 51% na quantidade de mortos e de 49% na de feridos Arte Fogo Cruzado

O crescente número de mulheres baleadas chama a atenção, nos dados da Plataforma Fogo Cruzado: foram 34 em 6 meses de quarentena, por conta da pandemia da Covid-19. Destas, 12 morreram. Do total de mulheres mortas desde que decretado o isolamento social, metade delas foram vitimadas neste último mês, entre os dias 5 de agosto e 1 de setembro. Ouça a analista de dados da Plataforma Fogo Cruzado, Maria Isabel Couto, comentar a evolução dos dados de violência contra a mulher, no podcast do Eu, Rio! (eurio.com.br)

Entre as vítimas, está a sargento do Exército Bruna Carla de Araújo, morta a tiros no dia 30 de agosto, em um assalto na Avenida Presidente Kennedy, Duque de Caxias. Bruna Carla estava de carro com a família, quando o veículo enguiçou e o marido teve que descer para fazer o conserto.


Nos 6 meses de quarentena, a plataforma Fogo Cruzado registrou 2.359 tiroteios/disparos de arma de fogo na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, 43% a menos que o registrado entre os dias 14 de março e 13 de setembro do ano passado, quando houve 4.114 tiroteios.

Ao todo, 763 pessoas foram baleadas no Grande Rio durante o isolamento social, destas, 384 morreram. Comparado com o mesmo período de 2019, quando houve 776 mortos e 737 feridos, na quarentena houve queda de 51% na quantidade de mortos e de 49% na de feridos.

Por Portal Eu, Rio!

Fonte: Fogo Cruzado

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