O caô acabou para o atacante Paolo Guerrero em 2018. A Justiça da Suíça revogou o efeito suspensivo superprovisório concedido em maio deste ano ao jogador. Por conta disso, ele terá que cumprir o resto da punição por doping e ficará mais oito meses longe dos gramados. Não existe a possibilidade de reverter essa decisão por se tratar do último recurso.
Segundo especialistas, poderia haver uma revisão do procedimento do TAS pela justiça, mas isso é muito pouco provável. A Justiça suíça deve notificar, em breve, Fifa e CBF sobre a revogação do efeito suspensivo e da necessidade de o jogador cumprir o restante da punição. Até abril de 2019, o atleta está proibido de atuar em jogos oficiais e treinar dentro da estrutura de seu atual clube, no caso o Internacional, ou da seleção do seu país, o Peru.
Suspenso por 14 meses após teste positivo para o metabólito da cocaína, Guerrero vinha atuando com a liminar concedida pela Justiça Federal da Suíça, antes da Copa do Mundo da Rússia.
Com a revogação dessa liminar, o tribunal ainda pode julgar o mérito de questões formais do procedimento do TAS, mas não do caso de doping.
Recentemente, o jogador assinou contrato por três temporadas com o Internacional, mas não chegou a atuar com a camisa do Colorado. Sua estréia estava prevista para o próximo domingo, contra o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro. O clube gaúcho ofereceu um contrato de risco e produtividade. O atleta terá meta de participação por jogos, premiações e mais luvas, a serem quitadas juntamente com o salário.