A crise do Covid-19 alavancou as vendas online em 2020 em plena crise econômica. O isolamento social e os trabalhos no regime home office são dois exemplos que colocam o consumidor mais tempo diante das ofertas e navegações digitais. A Consultoria Kearney, de gestão estratégica, prevê faturamento de R$111 bilhões no Brasil. A expectativa é um aumento no faturamento na ordem de 49%. Os meses de novembro (Black Friday) e dezembro (Natal e festas de fim de ano) são meses chaves para o comércio eletrônico mostrar e consolidar sua força no cenário brasileiro.
Até 2024, em razão de novos hábitos a serem adotados pós pandemia, a consultoria global estima as vendas atingindo quase R$ 70 bilhões nos próximos quatro anos. O estudo aponta que as categorias de Alimentação, Pet e Beleza/Estética e Cuidados Pessoais darão as cartas nas preferências dos internautas.
De acordo com a Federação do Comércio de São Paulo, a previsão é aumento de 3% nas vendas no comparativo com o mesmo dia 27 de novembro do ano passado. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e Consultoria Ebit/Nielsen, espera-se alta de 77% no dia 27.
Além de avaliar a quinta, pré Black Friday, até a segunda-feira, o e-commerce cresceu 18% seu potencial de vendas em 2019 ante o ano retrasado. Em setembro, o e-commerce no Brasil teve alta de 55,8% de vendas em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Economia Digital, que apontou a região Sudeste como aquela que mais vendas em setembro - 47,5%.
Outra pesquisa da plataforma "Pelando" apontou que 78% dos entrevistados já sabem o que comprar e que os investimentos mais substâncias sairão do público entre 17 e 34 anos. Segundo o estudo, os jovens da referida faixa etárias tendem a consumiro quatro vezes mais que a média brasileira. Outro estudo, desta vez realizado pelo Google, aponta que produtos e serviços de higiene, beleza e cuidados pessoais e domésticos serão protagonistas na maior Black Friday digital.
Entre as categorias mais citadas pelos entrevistados estão cuidados pessoais (47%), beleza (37%) e produtos farmacêuticos (31%). Outro estudo, desta vez realizado pelo Google, aponta que produtos e serviços de higiene, beleza e cuidados pessoais e domésticos serão protagonistas na maior Black Friday digital. Entre as categorias mais citadas pelos entrevistados estão cuidados pessoais (47%), beleza (37%) e produtos farmacêuticos (31%).
A multinacional Não+Pelo, que instala seu e-commerce no site este mês, para dezembro estar funcionando plenamente, prevê que as vendas digitais, aliadas aos novos serviços, produtos e tecnologia sendo implantada no Brasil, possam recuperar os danos da pandemia. A expectativa para 2021 é aumentar o faturamento em 40% em relação a 2020.
A regional Rio de Janeiro vive a expectativa do aumento das vendas nos últimos dois meses do ano.
Para Janete Cozer, máster franqueada da regional fluminense, a campanha progressiva de descontos da Não+Pelo, a Black November, (entre 50% até 80% no serviços) tem tudo para dar uma resposta positiva.
"O serviço de estética e beleza, essencialmente, ganha força por causa da pandemia, por causa da alerta da higienização. A demanda no setor de Beleza, Estética, Higienização, Saúde e Bem-Estar vem dando uma resposta de setembro até o momento", diz Janete ratificando que os negócios de Beleza, Estética, Saúde e Bem-Estar já seguem os protocolos de biossegurança à risca.