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Rio chega a 32,4% de abstenções, oito e meio pontos percentuais mais que em 2016

Floripa lidera alta de abstenções e tem a menor mortalidade por Covid-19 entre as capitais

Por Portal Eu, Rio! em 16/11/2020 às 23:23:39

O Tribunal Superior Eleitoral recomendou que as pessoas com sintomas ou diagnosticadas com Covid-19 nos 14 dias anteriores evitassem comparecer às seções e só votasse quem usasse máscara Foto Ascom TS

O Rio de Janeiro registrou a segunda maior abstenção entre as capitais, com 32,4%, oito pontos percentuais e meio acima do registrado em 2016. A capital fluminense teve índices também elevados de votos brancos e nulos, o que sugere desinteresse nas candidaturas. É preciso levar em conta, contudo, também a demografia: o Rio tem a maior proporção de eleitores acima dos 60 anos entre as capitais brasileiras, e essa faixa etária integra os grupos de maior riscos para a Covid-19.

A capital com maior alta absoluta nas abstenções no primeiro turno das eleições municipais é também aquela com menor mortalidade por Covid-19 a cada grupo de 100 mil habitantes. Recordes nas faltas dos eleitores e cuidados com a pandemia marcaram o pleito deste ano. Florianópolis registrou 28,7% nas abstenções no domingo, ante 12,3% no primeiro turno de 2016 – um aumento de 16,4 pontos percentuais. No sábado (14/11), a cidade registrava 26 óbitos por 100 mil habitantes em razão da Covid-19. É a menor taxa entre todas as capitais.

Em termos relativos, a maior alta nas abstenções ocorreu em Vitória, com 136% – a capital capixaba tinha 117 óbitos por Covid-19 a cada 100 mil habitantes. A taxa na cidade mais que dobrou, como em Florianópolis (133%). O menor aumento relativo foi em Belém (9%).

De outro lado, o menor aumento absoluto nas abstenções, de 1,8 ponto percentual, ocorreu em Belém. Neste ano, as faltas dos eleitores no primeiro turno representaram 20,8%, ante 19,0% em 2016. A capital registrava 145 óbitos por Covid-19 a cada 100 mil habitantes.

Em razão da pandemia, o pleito deste ano foi inédito. A Justiça Eleitoral tomou medidas sanitárias para proteger a saúde. Entre outros itens, foram 9 milhões de máscaras para os mesários e 1 milhão de litros de álcool em gel para uso de eleitores antes e após a votação.

Especialistas avaliavam que as faltas dos eleitores cresceriam no primeiro turno, devido ao temor de contágio pelo coronavírus. Os óbitos superam 165 mil no Brasil. Além da máscara e da higienização das mãos, o distanciamento social é recomendado como ação preventiva.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez campanhas para demonstrar a segurança para os eleitores. Por outro lado, houve recomendação para que as pessoas com sintomas ou diagnosticadas nos 14 dias anteriores evitassem comparecer. Só votou quem usava máscara.

Dois candidatos a prefeito de capital estão entre os ausentes neste primeiro turno, ambos com Covid-19. O ex-governador Maguito Vilela (MDB), que concorre em Goiânia, está internado em São Paulo. Duarte Júnior (Republicanos) vai ao segundo turno em São Luís.

Abstenção média chegou a 23,1% no País, recorde na urna eletrônica

A abstenção média no País foi de 23,1%, recorde na urna eletrônica. No primeiro turno para prefeito em 2016, a taxa ficou em 17,6%. Na mesma fase para presidente – fora os votantes no exterior – e governadores em 2014 e 2018, atingiu 19,3% e 20,2%, respectivamente.

No domingo, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, avaliou que as ausências agora em 2020 devem estar relacionadas à pandemia. A justificativa para as faltas poderá ser feita até 14 de janeiro. Há opção por meio de aplicativo e de página do TSE na internet.




Fonte: Agência Câmara de Notícias

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