Não há nenhuma evidência de que a nova variação do coronavírus descoberta no Reino Unido seja mais mortal ou mais resistente a uma vacina. A afirmação é do governo britânico e da OMS, a Organização Mundial da Saúde. As preocupações de momento são duas: uma é com o fato de que essa mutação do coronavírus é capaz de se espalhar mais rapidamente entre a população. A outra preocupação é com a possibilidade de que essa mutação tenha alterado partes importantes da estrutura do vírus, mas essa possibilidade ainda precisa ser confirmada pelos cientistas.
A infectologista Eliana Bicudo explicou que por se tratar de uma mutação do vírus original, é possível que uma pessoa que já teve covid-19 possa ser reinfectada por essa nova variação.
Tanto a OMS quanto o Centro Europeu para Controle de Doenças estão ressaltando que as mutações em vírus são comuns, e portanto já era esperado que aparecessem novas variações do coronavírus, como explicou o virologista Raphael Rangel.
Segundo o Ministério da Saúde, só aqui no Brasil já existem pelo menos oito linhagens diferentes do vírus da covid-19. Pelo que os cientistas sabem até o momento, todas essas variações podem ser prevenidas pelas vacinas que estão sendo desenvolvidas.
Ouça a reportagem da Rádio Agência Nacional sobre a mutação do novo coronavírus e os estudos se ela é capaz de acelerar a transmissão ou reduzir a resposa imune das vacinas em teste, no podcast do Eu, Rio! (eurio.com.br)
Fonte: Agência Brasil