Logo mais, às 15 horas deste sábado (1º), o Americano joga contra o Friburguense no Estádio Eduardo Guinle, em Nova Friburgo, na Região Serrana. O jogo para o Cano é apenas para cumprimento de tabela, pois o time já está classificado para as semifinais do Campeonato Carioca da Segunda Divisão.
Dentro de campo, a equipe de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, vive um ótimo momento. Campeão do primeiro turno da segundona, líder da classificação geral do mesmo torneio e jogando bem alto nível na Copa Rio (venceu o primeiro jogo das quartas de final, fora de casa, contra o São Gonçalo por 1 a 0), o time nâo vê a hora de voltar à primeirona carioca, competição que não disputa desde 2012.
Mas a realidade fora de campo é outra. Além dos problemas financeiros que o clube passa - que já foi explicado em uma reportagem do "Eu, Rio!" - a agremiação campista também vive outro dilema: a falta de estádio.
Com a demolição do Estádio Godofredo Cruz, em 2014, o Cano já jogou em diversos lugares. Em Campos, já jogou no Ângelo de Carvalho (estádio pertencente ao Campos Atlético) e no Ary de Oliveira e Souza, o Aryzão (do rival Goytacaz). Também já atuou no Eduardo Guinle, em Nova Friburgo e, atualmente, manda seus jogos em Cardoso Moreira.
O acordo que demoliu o antigo estádio prevê um novo com capacidade para 8 mil torcedores, centro de treinamento completo com três campos de futebol e novas instalações sociais e administrativas, que será situada em Guarús, com total de 120.000 m² de área urbanizada.
Em entrevista concedido ao "Portal Eu, Rio!", o presidente do Americano, Carlos Abreu, explicou que, embora houvesse uma previsão inicial de entrega do novo estádio no final de 2018, a crise que afeta o país e o estado do Rio, incluindo o mercado imobiliário, atrasou os planos. Ele também falou como está o planejamento atual.
"A entrega de toda a estrutura está programada em três momentos. Primeiro era para ser entregue o centro de treinamento. Depois haverá a entrega do estádio e, finalmente da sede social. O CT já foi entregue. O estádio e a sede seriam entregues em 2021 pela escritura que foi lavrada. O que a gente planeja é antecipar a entrega do estádio em 2019 e prorrogando para 2022 a entrega da sede social", explicou o dirigente.
Para Abreu, a sede social está como a última parte dessa planejamento pelo fato de gerar um custo muito grande para o clube agora, algo que o Americano não tem como fazer. O presidente admitiu que se isso acontecesse no presente momento, não seria possível custear a manutenção da estrutura.
Veja abaixo, uma galeria com a foto do andamento atual das obras, obtido com exclusividade pelo Eu, Rio!