Brasileiros buscam aprender idiomas e vão além do óbvio: querem falar hebraico

Brasileiros são presença constante nas redes sociais. Nos fóruns de jogos, nos grupos de fãs de algum artista, fazendo sucesso nos aplicativos de vídeos, espalhando memes e hashtags que rapidamente se tornam virais no mundo todo. Onde há uma rede social, haverá brasileiros interagindo e deixando sua marca.

Não poderia deixar de ser assim também quando o assunto é aprendizado de idiomas, visto que, cada vez mais, é possível estudar línguas sem sair de casa, fazendo uso das facilidades que a internet proporciona. Muitos brasileiros querem ultrapassar a fama de monoglotas (a maioria da população conhece apenas o português, o que deixa o Brasil atrás de outros países até mais pobres quando o assunto é idiomas) e estão aproveitando as oportunidades de aprendizado que as redes sociais oferecem.

Inglês ainda é a escolha da maioria, mas é crescente a quantidade de brasileiros que procura aprender outros idiomas, alguns até considerados exóticos. Como o hebraico, por exemplo. É o que afirma o israelense Dror Marko, professor-coordenador da Hebraico sem Fronteiras, escola on-line há cinco anos no mercado e que conta com cerca de 50 mil seguidores nas três redes sociais preferidas do brasileiro: Youtube, Facebook e Instagram.

Dror avalia que há uma série de motivos para o interesse pelo idioma: planos de viagem (Israel é um dos destinos turísticos em ascensão no mundo todo); desejo de se desafiar e gosto pelo aprendizado de línguas em geral; se destacar no mercado de trabalho; interesse, por parte de membros da comunidade judaica ou descendentes, de se reconectar às suas raízes ou de migrar para Israel; identificação cultural por parte da comunidade cristã que se interessa por assuntos relacionados à chamada Terra Santa; e vontade de ler o Antigo Testamento no idioma original.

Dror Marko ensina hebraico pela Internet. Foto: Divulgação

O professor também compartilhou dicas de estudo: se planejar de modo a estudar pelo menos um pouco todo os dias ("mais vale estudar um pouquinho diariamente do que maratonar uma vez só"), assistir séries, ouvir músicas, fazer bons cursos, consumir conteúdo de qualidade nas redes sociais e sempre aproveitar o “tempo morto” (trânsito, filas) para revisar mentalmente o aprendizado. Além disso, ele considera fundamental não ter medo de errar e sempre se arriscar a falar e escrever alguma coisa, mesmo que ainda seja iniciante.

Do alto da experiência de quem já formou mais de 1000 alunos, Dror garante: aprender hebraico é possível e mais fácil do que parece.

Hebraico sem Fronteiras (site): https://hebraicosemfronteiras.com.br/

Canal no Youtube: https://www.youtube.com/c/hebraicosemfronteiras