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Profissionais de turismo de Angra revoltam-se com medidas restritivas

Manifestantes querem flexibilização nas atividades turísticas da cidade

Por Portal Eu, Rio! em 08/03/2021 às 18:24:17

Foto: Divulgação

Agentes de turismo de Angra dos Reis, na Costa Verde do Estado, realizaram hoje (8) uma manifestação pedindo medidas mais flexíveis no setor de turismo na cidade.

Centenas de profissionais estiveram na porta da Prefeitura solicitando uma audiência com o Prefeito Fernando Jordão. O Município baixou um decreto determinando que as pousadas tenham ocupação de hóspedes de 50% e as empresas de prestação de serviços náuticos, apenas 30% nas embarcações.

Uma das reclamações foi de que apenas as empresas legalizadas (com CNPJ e CADASTUR), que geram dividendos para o município e empregos, entraram no decreto. As embarcações de esportivas, que fazem Charter (privativo) e que atendem um público de poder aquisitivo maior, não estão fazendo parte das restrições.

De acordo com os manifestantes, a prefeitura não possui corpo técnico suficiente para fiscalização. Muitos que estavam no ato se perguntavam como será feito com as casas de aluguel e AirBnB e também porque as medidas restritivas não atingiram comércio, shopping, bancos, consultórios, supermercados, ônibus e todas as outras atividades.

"Só o turismo que pode aumentar o contágio da Covid-19? Nossa cidade tem vocação natural para o este setor. Queremos que ele seja ordenado, pela manutenção das nossas empresas e dignidade de todos os envolvidos”, destacou Leticia Varella, empresária do ramo de Turismo.

Roberta Nakamashi, da Pousada do Preto, na Ilha Grande, reclamou que a instabilidade prejudica e causa desconforto para os turistas. “Muitas pessoas ligam perguntando se até o final de semana as regras podem mudar novamente. Essa insegurança não é boa para ninguém. Estamos respeitando as determinações, mas queremos ser ouvidos", disse a empresária da pousada localizada na enseada do Bananal.

Pedro Vargas, da Escuna Senhora dos Mares, que faz passeios turísticos, se revoltou com a decisão da Prefeitura. "Porque só com as escunas? E as lanchas? Podem continuar sem regras e fiscalizações?", indagou.

A cidade de Angra dos Reis estava com uma taxa de ocupação hospitalar municipal de 34,55% em 05/03, segundo o site da Prefeitura.

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