A pandemia teve um grande efeito no mundo todo, e no futebol não foi diferente. Além do esporte ser interrompido por umperíodo, também perdeu o público e afetou a economia dos clubes. O Flamengo fez as contas e concluiu que deixou de ganhar R$ 110 milhões no último ano. Os principais motivos foram a ausência do público e a queda dos sócios torcedores (de 150 mil para 61 mil).
Apesar de ter tido 23% a mais de renda com marketing e de ter reduzido custos, como demissões, o clube ficou com prejuízo: “A Covid custou ao Flamengo R$ 110 milhões. E o impacto no orçamento foi de R$ 200 milhões (além dos R$ 110 milhões, mais R$ 90 milhões de receitas que entraram só em 2021, como a premiação do Brasileiro e direitos de transmissão)” disse Rodrigo Tostes, vice-presidente de finanças.
O ano de 2021 parece que será tão complicado quanto. Mesmo iniciando a temporada com R$ 70 milhões em caixa, no planejamento, a única contratação com compra de direitos foi a do Pedro (14 milhões de euros). O Rubro-Negro planeja vender atletas e chegar a R$ 140 milhões em vendas.
“No nosso orçamento, a contratação já foi feita: Pedro. Também está no orçamento uma previsão de vendas em janeiro (R$ 50 milhões), que já foi cumprida (Lincoln e Yuri César), e outra que precisa ser cumprida em julho (R$ 90 milhões). Não vamos fazer loucura. Não tem possibilidade disso. Existe um orçamento e precisa ser cumprido. Só vai comprar atleta depois que vender”, disse Tostes.