criava o comitê de coordenação nacional para o combate à pandemia de covid-19
Enquanto o governo federal anunciava a criação de um comitê com os 3 poderes para combate à pandemia no Brasil nesta quarta-feira (24), a ONG Rio de Paz realizava uma manifestação em frente ao Hospital Ronaldo Gazzola, em Acari, lembrando os mais de 300 mil mortos pela covid-19 no Brasil, colocando 30 camas simulando macas com lençóis e travesseiros representando a falta de leitos nos hospital.
"Nós estamos aqui para pedir o básico: Um gabinete de crise, uma conjunção de esforços do presidente da república, os governadores e os prefeitos a fim de que uma política comum seja formada", disse Antônio Carlos Costa, presidente da ONG Rio de Paz.
Durante a manifestação, voluntários seguraram placas com a palavra vergonha escrita em português, inglês, espanhol e francês.
"Esses cartazes representam a impressão que nos passa a comunidade internacional. O que percebemos é que o mundo olha para o Brasil com perplexidade e medo", lamentou Antônio Carlos.
No mesmo dia, uma reunião no Palácio Alvorada criava o comitê de coordenação nacional para o combate à pandemia de covid-19. O evento teve a participação do presidente Jair Bolsonaro, do líder do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, do procurador-geral da República, Augusto Aras, de governadores, ministros de Estado e representantes de instituições independentes.
O chefe do Executivo e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, e outros membros, planejam reuniões semanais de combate à pandemia.
“Mais que harmonia, imperou a solidariedade e a intenção de minimizarmos os efeitos da pandemia. A vida em primeiro lugar”, disse Bolsonaro em pronunciamento à imprensa após a reunião.
De acordo com o presidente, houve unanimidade entre todos os presentes sobre a necessidade de ampliar a capacidade de produção e aquisição de vacinas para alcançar a imunização em massa da população. Além disso, o presidente também falou sobre a possibilidade de “tratamento precoce”. “Isso fica a cargo do ministro da Saúde, que respeita o direito e o dever do médico de tratar os infectados”, disse.